Dólar fecha em alta após pesquisa apontar pequena vantagem de Trump
O dólar subiu frente ao real no primeiro pregão de novembro, refletindo o movimento de aversão a risco no exterior diante de preocupações com a eleição presidencial americana e com a expectativa para a decisão de política monetária nos Estados Unidos amanhã.
Uma pesquisa do Washington Post-ABC News indicou Hillary Clinton e Donald Trump praticamente empatados, com uma medida do grau de entusiasmo dos eleitores de Hillary ficando bem abaixo da de Trump.
O crescimento do candidato republicano na pesquisa eleitoral provocou um aumento da aversão a ativos de risco, e contribuiu para o fortalecimento do dólar frente às principais divisas emergentes.
O dólar comercial subiu 1,61% e fechou a R$ 3,2399. No mercado futuro, o contrato para dezembro avançava 1,57% para R$ 3,267.
A moeda brasileira era a segunda divisa com pior performance frente ao dólar, só perdendo para o peso mexicano, uma vez que a economia do México tem uma forte dependência dos EUA.
Para a economista-chefe da Arx Investimentos, Solange Srour, a volatilidade verificada hoje nos mercados é pontual em função da proximidade da eleição presidencial americana, marcada para 8 de novembro.
Segundo ela, o cenário-base ainda é de um câmbio apreciado, com a perspectiva para a política do Federal Reserve já bastante refletida nos preços dos ativos.
Solange acredita que o Fed deve manter a taxa básica de juros estável nos Estados Unidos amanhã e reafirmar que a autoridade monetária americana está próxima de subir os juros novamente. O Fed contudo, segundo ela, deve deixar claro que o ajuste vai ser gradual.
Ela afirmou que o avanço nas reformas fiscais deve contribuir para o bom desempenho do real. "A PEC 241 [que estabelece um teto de gastos para o governo] vai passar no Senado e o governo deve encaminhar neste mês a reforma da Previdência para o Congresso, o que vai levar o câmbio a se apreciar", diz.
Em outubro, o dólar caiu 1,94%, com a alta do real sendo impulsionada pelo fluxo de recursos para o programa de regularização de capitais não declarados e mantidos no exterior.
O Valor traz hoje que o fluxo para repatriação teria ficado abaixo do número de R$ 60 bilhões que vinha circulando nos bastidores da área econômica. Com isso, a expectativa é que o dólar possa num primeiro momento reduzir o ímpeto de queda visto no mês passado, conforme se aproxima o período em que sazonalmente o mercado tem mais fluxo negativo.
O Banco Central seguiu com as atuações e vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
Uma pesquisa do Washington Post-ABC News indicou Hillary Clinton e Donald Trump praticamente empatados, com uma medida do grau de entusiasmo dos eleitores de Hillary ficando bem abaixo da de Trump.
O crescimento do candidato republicano na pesquisa eleitoral provocou um aumento da aversão a ativos de risco, e contribuiu para o fortalecimento do dólar frente às principais divisas emergentes.
O dólar comercial subiu 1,61% e fechou a R$ 3,2399. No mercado futuro, o contrato para dezembro avançava 1,57% para R$ 3,267.
A moeda brasileira era a segunda divisa com pior performance frente ao dólar, só perdendo para o peso mexicano, uma vez que a economia do México tem uma forte dependência dos EUA.
Para a economista-chefe da Arx Investimentos, Solange Srour, a volatilidade verificada hoje nos mercados é pontual em função da proximidade da eleição presidencial americana, marcada para 8 de novembro.
Segundo ela, o cenário-base ainda é de um câmbio apreciado, com a perspectiva para a política do Federal Reserve já bastante refletida nos preços dos ativos.
Solange acredita que o Fed deve manter a taxa básica de juros estável nos Estados Unidos amanhã e reafirmar que a autoridade monetária americana está próxima de subir os juros novamente. O Fed contudo, segundo ela, deve deixar claro que o ajuste vai ser gradual.
Ela afirmou que o avanço nas reformas fiscais deve contribuir para o bom desempenho do real. "A PEC 241 [que estabelece um teto de gastos para o governo] vai passar no Senado e o governo deve encaminhar neste mês a reforma da Previdência para o Congresso, o que vai levar o câmbio a se apreciar", diz.
Em outubro, o dólar caiu 1,94%, com a alta do real sendo impulsionada pelo fluxo de recursos para o programa de regularização de capitais não declarados e mantidos no exterior.
O Valor traz hoje que o fluxo para repatriação teria ficado abaixo do número de R$ 60 bilhões que vinha circulando nos bastidores da área econômica. Com isso, a expectativa é que o dólar possa num primeiro momento reduzir o ímpeto de queda visto no mês passado, conforme se aproxima o período em que sazonalmente o mercado tem mais fluxo negativo.
O Banco Central seguiu com as atuações e vendeu hoje mais 5 mil contratos de swap cambial reverso, cuja operação equivale a uma compra de US$ 250 milhões no mercado futuro.
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