FGV: Indicador antecedente de emprego para de melhorar em outubro
Indicadores do mercado de trabalho elaborados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram em outubro que a recuperação do emprego no país pode ser mais demorada que o esperado.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,8 ponto no antepenúltimo mês de 2016, para 92,9 pontos, após sete meses de melhora contínua, entre março e setembro. Para a FGV, esse resultado sinaliza uma atenuação no ritmo de queda do número de pessoas empregadas. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto, para 99,2 pontos. A segunda alta consecutiva do indicador o mantém próximo ao máximo histórico, mostrando que o nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência de alta.
"Os índices mostram que o otimismo com relação ao futuro ainda não se reflete em melhora no mercado de trabalho. O índice coincidente da taxa de desemprego permanece em nível elevado, sinalizando que a situação atual do mercado de trabalho continua bastante difícil. A novidade ocorreu no índice antecedente do emprego e não foi positiva. A queda foi puxada por uma piora na situação atual dos negócios e da expectativa de contratação futura. A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora", afirmou, em nota, Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a queda do indicador antecedente em outubro foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e aquele do ímpeto de contratações nos próximos três meses, com queda de 4,9 e de 2,9 pontos, respectivamente.
Em relação ao indicador coincidente, as classes de renda familiar que mais contribuíram para a alta do indicador foram as dos consumidores com rendimentos familiares mensais de até R$ 2.100,00 e aqueles entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,8 ponto no antepenúltimo mês de 2016, para 92,9 pontos, após sete meses de melhora contínua, entre março e setembro. Para a FGV, esse resultado sinaliza uma atenuação no ritmo de queda do número de pessoas empregadas. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto, para 99,2 pontos. A segunda alta consecutiva do indicador o mantém próximo ao máximo histórico, mostrando que o nível de desemprego continua elevado e não mostra evidências de reversão da tendência de alta.
"Os índices mostram que o otimismo com relação ao futuro ainda não se reflete em melhora no mercado de trabalho. O índice coincidente da taxa de desemprego permanece em nível elevado, sinalizando que a situação atual do mercado de trabalho continua bastante difícil. A novidade ocorreu no índice antecedente do emprego e não foi positiva. A queda foi puxada por uma piora na situação atual dos negócios e da expectativa de contratação futura. A leitura conjunta dos índices parece indicar uma recuperação mais complicada do que a esperada nos próximos meses. O mercado continua ruim e deve demorar a mostrar sinais mais consistentes de melhora", afirmou, em nota, Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV-Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a queda do indicador antecedente em outubro foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e aquele do ímpeto de contratações nos próximos três meses, com queda de 4,9 e de 2,9 pontos, respectivamente.
Em relação ao indicador coincidente, as classes de renda familiar que mais contribuíram para a alta do indicador foram as dos consumidores com rendimentos familiares mensais de até R$ 2.100,00 e aqueles entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00.
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