Juros futuros de curto prazo caem com revisão do PIB e espera do Copom
As taxas dos contratos futuros de curto prazo recuaram na BM&F diante das revisões para baixo do crescimento do PIB para o ano que vem, o que poderia abrir espaço para o Banco Central acelerar o corte da taxa básica de juros em 2017. Já dos juros futuros de vencimentos mais longos fecharam perto da estabilidade por causa da alta das taxas dos Treasuries.
O DI para janeiro de 2018 caiu de 12,20% para 12,15% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuou de 11,70% para 11,66%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou estável a 11,83%.
A uma semana da decisão de política monetária, a curva de juros reflete a maior probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da taxa Selic em novembro.
O governo brasileiro revisou para baixo suas projeções de crescimento do PIB para o ano que vem, de 1,6% estimado em agosto para 1%, devido às dificuldades econômicas para superar a pior recessão do país em décadas. Também foram revisados os cálculos para 2016, de uma contração de 3% para uma queda de 3,5%.
O estrategista da Coinvalores Corretora, Paulo Celso Nepomuceno, lembra que um crescimento mais fraco da economia aumenta a preocupação com o lado fiscal, uma vez que a dívida pública ainda está em patamar elevado.
O ministro do Planejamento, Diogo de Oliveira, afirmou hoje que a meta déficit primário de R$ 163,9 bilhões para o setor público consolidado neste ano será cumprida. "Apesar do avanço das medidas de ajuste fiscal no Congresso, isso não tem se mostrado suficiente. O crescimento abaixo do que se projetava deve afetar o déficit fiscal", diz Nepomuceno.
Nesse cenário, o estrategista afirma que pode ser interessante as aplicações em papéis atrelados à inflação (NTN-B) se as taxas voltarem para o patamar acima de 6,5%.
Já nos juros com prazos mais logos, Nepomuceno acredita que pode haver espaço para alguma correção, mas dificilmente as taxas voltarão no curto prazo para o patamar de 11,20%, que se encontrava o DI para janeiro de 2021 antes da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
O DI para janeiro de 2018 caiu de 12,20% para 12,15% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 recuou de 11,70% para 11,66%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou estável a 11,83%.
A uma semana da decisão de política monetária, a curva de juros reflete a maior probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da taxa Selic em novembro.
O governo brasileiro revisou para baixo suas projeções de crescimento do PIB para o ano que vem, de 1,6% estimado em agosto para 1%, devido às dificuldades econômicas para superar a pior recessão do país em décadas. Também foram revisados os cálculos para 2016, de uma contração de 3% para uma queda de 3,5%.
O estrategista da Coinvalores Corretora, Paulo Celso Nepomuceno, lembra que um crescimento mais fraco da economia aumenta a preocupação com o lado fiscal, uma vez que a dívida pública ainda está em patamar elevado.
O ministro do Planejamento, Diogo de Oliveira, afirmou hoje que a meta déficit primário de R$ 163,9 bilhões para o setor público consolidado neste ano será cumprida. "Apesar do avanço das medidas de ajuste fiscal no Congresso, isso não tem se mostrado suficiente. O crescimento abaixo do que se projetava deve afetar o déficit fiscal", diz Nepomuceno.
Nesse cenário, o estrategista afirma que pode ser interessante as aplicações em papéis atrelados à inflação (NTN-B) se as taxas voltarem para o patamar acima de 6,5%.
Já nos juros com prazos mais logos, Nepomuceno acredita que pode haver espaço para alguma correção, mas dificilmente as taxas voltarão no curto prazo para o patamar de 11,20%, que se encontrava o DI para janeiro de 2021 antes da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.