Vendas de Natal devem cair 4% neste ano, prevê CNC
O volume de vendas de Natal do comércio varejista restrito deve cair 4% ante igual período no ano passado, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A economista da entidade Izis Ferreira informou a estimativa ao comentar a evolução do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), anunciado hoje pela confederação, e que atingiu 99,1 pontos em dezembro.
O resultado foi estável ante novembro e 24,1% acima do de dezembro de 2015. Mas isso não sinaliza bom humor do empresariado quanto às vendas de Natal, já que a estabilidade interrompeu uma sequência de sete aumentos consecutivos na série mês ante mês imediatamente anterior. Em novembro, o indicador subiu 1,2% ante outubro. A confiança segue abaixo de 100 pontos, nível desfavorável, frisou Izis. Isto porque não há, até o momento, sinais de retomada sustentável do consumo interno.
Para a especialista, somente a melhora dos indicadores do mercado de trabalho, crédito mais favorável e a redução do endividamento das famílias poderiam conduzir a uma melhora na demanda.
Sobre o Natal, a economia disse que o recuo projetado nas vendas do varejo restrito, se confirmado, será sobre uma base de comparação já muito baixa. Na mesma data em 2016, as vendas do período caíram 7,1% ante 2014. "É preciso lembrar que o Natal do ano passado já foi, para nossa classificação, o pior Natal [em vendas] em 15 anos ", acrescentou a especialista.
A economista avaliou, ainda, que os tópicos usados para calcular o Icec também não apresentaram bons resultados na passagem de novembro para dezembro. Nesta comparação, o tópico condições atuais mostrou recuo de 0,9%; o de expectativas ficou estável; e o de investimentos teve crescimento de apenas 0,4%. "De fato, o comerciante está menos confiante em dezembro", comentou ela. "O mercado de trabalho ainda mostra condição difícil, com taxa de desemprego média de 12% e as famílias estão com a renda muito comprometida com dívidas", afirmou.
Izis acrescentou que o crédito também está mais restrito do que no passado, com juros altos, o que afeta o consumo de bens com pagamento em prestações, como os bens duráveis, por exemplo.
Para a especialista, a trajetória da confiança do varejista dependerá da velocidade do reaquecimento econômico e seu impacto no emprego, renda e crédito. "Mas creio que, no primeiro trimestre, teremos ainda estabilidade na confiança, sem aumentos significativos", afirmou.
O resultado foi estável ante novembro e 24,1% acima do de dezembro de 2015. Mas isso não sinaliza bom humor do empresariado quanto às vendas de Natal, já que a estabilidade interrompeu uma sequência de sete aumentos consecutivos na série mês ante mês imediatamente anterior. Em novembro, o indicador subiu 1,2% ante outubro. A confiança segue abaixo de 100 pontos, nível desfavorável, frisou Izis. Isto porque não há, até o momento, sinais de retomada sustentável do consumo interno.
Para a especialista, somente a melhora dos indicadores do mercado de trabalho, crédito mais favorável e a redução do endividamento das famílias poderiam conduzir a uma melhora na demanda.
Sobre o Natal, a economia disse que o recuo projetado nas vendas do varejo restrito, se confirmado, será sobre uma base de comparação já muito baixa. Na mesma data em 2016, as vendas do período caíram 7,1% ante 2014. "É preciso lembrar que o Natal do ano passado já foi, para nossa classificação, o pior Natal [em vendas] em 15 anos ", acrescentou a especialista.
A economista avaliou, ainda, que os tópicos usados para calcular o Icec também não apresentaram bons resultados na passagem de novembro para dezembro. Nesta comparação, o tópico condições atuais mostrou recuo de 0,9%; o de expectativas ficou estável; e o de investimentos teve crescimento de apenas 0,4%. "De fato, o comerciante está menos confiante em dezembro", comentou ela. "O mercado de trabalho ainda mostra condição difícil, com taxa de desemprego média de 12% e as famílias estão com a renda muito comprometida com dívidas", afirmou.
Izis acrescentou que o crédito também está mais restrito do que no passado, com juros altos, o que afeta o consumo de bens com pagamento em prestações, como os bens duráveis, por exemplo.
Para a especialista, a trajetória da confiança do varejista dependerá da velocidade do reaquecimento econômico e seu impacto no emprego, renda e crédito. "Mas creio que, no primeiro trimestre, teremos ainda estabilidade na confiança, sem aumentos significativos", afirmou.
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