Dólar fecha em queda com fluxo e mercado debate volta de atuação do BC
O dólar fechou em queda frente ao real nesta segunda-feira, com o movimento sendo intensificado pela entrada de recursos no mercado local diante da retomada das operações de emissões de dívida no exterior.
O dólar comercial caiu 0,78% encerrando a R$ 3,1965, enquanto o contrato futuro para fevereiro recuava 0,88% para R$ 3,218.
Lá fora, a moeda americana operava sem tendência definida em relação às moedas emergentes, com os investidores esperando a divulgação das medidas econômicas do novo presidente americano, Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro.
O dólar subia 1,98% em relação à lira turca e 0,71% diante do peso mexicano, mas caía 0,74% frente ao rand sul-africano e 0,79% diante do dólar australiano.
No mercado local, a retomada das operações de emissões de bônus no exterior tem ajudado a intensificar a queda do dólar no mercado local.
Nesta manhã, a Petrobras anunciou que planeja fazer emissão de bônus para financiar recompra de papéis já em mercado.
Entre outras empresas que devem fazer emissão externa está a Raízen, que inicia hoje processo de reunião com investidores para potencial emissão de bônus. A expectativa é de que a empresa levante pelo menos US$ 500 milhões. Fibria prepara emissão de também US$ 500 milhões. Braskem já confirmou que estuda captação externa.
Com o dólar recuando abaixo de R$ 3,20, os investidores já começam a debater a possibilidade do BC voltar a fazer leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra de dólares no mercado futuro, aproveitando o momento para reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais que soma US$ 26,559 bilhões. O BC não oferta swaps cambiais reversos desde 9 de novembro, um dia após a eleição de Donald Trump para presidente nos Estados Unidos. "Se o real se aproximar do patamar de R$ 3,15 e continuar se apreciando, o BC pode voltar a intervir no câmbio", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho no Brasil.
Ele ressalta, contudo, que o mercado de câmbio continua muito volátil, o que deve favorecer uma postura menos agressiva do BC neste momento. "Assim como saiu de R$ 3,40 para abaixo de R$ 3,20 em um mês, o dólar pode rapidamente voltar a ficar acima R$ 3,30 dependendo de como vai ser a reação dos mercados após a divulgação das medidas do Trump", afirma Rostagno.
O dólar comercial caiu 0,78% encerrando a R$ 3,1965, enquanto o contrato futuro para fevereiro recuava 0,88% para R$ 3,218.
Lá fora, a moeda americana operava sem tendência definida em relação às moedas emergentes, com os investidores esperando a divulgação das medidas econômicas do novo presidente americano, Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro.
O dólar subia 1,98% em relação à lira turca e 0,71% diante do peso mexicano, mas caía 0,74% frente ao rand sul-africano e 0,79% diante do dólar australiano.
No mercado local, a retomada das operações de emissões de bônus no exterior tem ajudado a intensificar a queda do dólar no mercado local.
Nesta manhã, a Petrobras anunciou que planeja fazer emissão de bônus para financiar recompra de papéis já em mercado.
Entre outras empresas que devem fazer emissão externa está a Raízen, que inicia hoje processo de reunião com investidores para potencial emissão de bônus. A expectativa é de que a empresa levante pelo menos US$ 500 milhões. Fibria prepara emissão de também US$ 500 milhões. Braskem já confirmou que estuda captação externa.
Com o dólar recuando abaixo de R$ 3,20, os investidores já começam a debater a possibilidade do BC voltar a fazer leilões de swap cambial reverso, que equivalem a uma compra de dólares no mercado futuro, aproveitando o momento para reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais que soma US$ 26,559 bilhões. O BC não oferta swaps cambiais reversos desde 9 de novembro, um dia após a eleição de Donald Trump para presidente nos Estados Unidos. "Se o real se aproximar do patamar de R$ 3,15 e continuar se apreciando, o BC pode voltar a intervir no câmbio", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho no Brasil.
Ele ressalta, contudo, que o mercado de câmbio continua muito volátil, o que deve favorecer uma postura menos agressiva do BC neste momento. "Assim como saiu de R$ 3,40 para abaixo de R$ 3,20 em um mês, o dólar pode rapidamente voltar a ficar acima R$ 3,30 dependendo de como vai ser a reação dos mercados após a divulgação das medidas do Trump", afirma Rostagno.
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