Na véspera do Copom, juros curtos têm leve alta com varejo melhor
As taxas de juros de prazos mais curtos começam o pregão em leve alta nesta terça-feira, com o movimento tendo suporte em dados melhores vindos do setor de varejo, que amenizaram preocupações com o ritmo da atividade econômica.
O dado veio no dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) dá início à primeira de duas reuniões para decidir o rumo da política monetária. O mercado vai para a decisão de amanhã com ampla expectativa de aceleração do ritmo de cortes para 0,50 ponto percentual. Mas há apostas estratégicas no mercado em prol de uma redução ainda maior, de 0,75 ponto, patrocinadas pela percepção de debilidade da atividade econômica.
O volume de vendas no varejo cresceu 2% em novembro ante outubro, já descontados os efeitos sazonais, segundo o IBGE. É o melhor resultado para meses de novembro desde 2007 e também o melhor resultado para qualquer mês desde julho de 2013. O resultado ficou bem acima da média de alta de 0,3% estimada de 27 economistas e instituições financeiras consultados pelo Valor Data.
Os números melhores quebraram uma sequência de indicadores abaixo do esperado, que levaram o mercado a ver mais urgência em uma aceleração da queda de juros pelo Banco Central (BC).
Na semana passada, o mercado se surpreendeu com os dados mais fracos da produção industrial de novembro. O dado negativo fez dobrar na curva de DI a probabilidade de corte de 0,75 ponto percentual da Selic neste mês de janeiro para cerca de 30%. Os demais 70% referem-se à chance de redução de 0,50 ponto.
Nesta manhã, a curva embute 78% de probabilidade de corte de 0,50 ponto (22% de chance de corte de 0,75 ponto).
Do lado da inflação, a primeira prévia de janeiro de 2017 do IGP-M mostrou aceleração a 0,86%, ante 0,20% na primeira leitura de dezembro de 2016. Os preços dos alimentos voltaram a pressionar.
Às 10h23, o DI janeiro de 2018 ia a 11,380% ao ano, frente a 11,365% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,880%, ante 10,900% no último ajuste.
E o DI janeiro de 2021 recuava a 11,150%, comparado a 11,190% no ajuste da véspera.
O dado veio no dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) dá início à primeira de duas reuniões para decidir o rumo da política monetária. O mercado vai para a decisão de amanhã com ampla expectativa de aceleração do ritmo de cortes para 0,50 ponto percentual. Mas há apostas estratégicas no mercado em prol de uma redução ainda maior, de 0,75 ponto, patrocinadas pela percepção de debilidade da atividade econômica.
O volume de vendas no varejo cresceu 2% em novembro ante outubro, já descontados os efeitos sazonais, segundo o IBGE. É o melhor resultado para meses de novembro desde 2007 e também o melhor resultado para qualquer mês desde julho de 2013. O resultado ficou bem acima da média de alta de 0,3% estimada de 27 economistas e instituições financeiras consultados pelo Valor Data.
Os números melhores quebraram uma sequência de indicadores abaixo do esperado, que levaram o mercado a ver mais urgência em uma aceleração da queda de juros pelo Banco Central (BC).
Na semana passada, o mercado se surpreendeu com os dados mais fracos da produção industrial de novembro. O dado negativo fez dobrar na curva de DI a probabilidade de corte de 0,75 ponto percentual da Selic neste mês de janeiro para cerca de 30%. Os demais 70% referem-se à chance de redução de 0,50 ponto.
Nesta manhã, a curva embute 78% de probabilidade de corte de 0,50 ponto (22% de chance de corte de 0,75 ponto).
Do lado da inflação, a primeira prévia de janeiro de 2017 do IGP-M mostrou aceleração a 0,86%, ante 0,20% na primeira leitura de dezembro de 2016. Os preços dos alimentos voltaram a pressionar.
Às 10h23, o DI janeiro de 2018 ia a 11,380% ao ano, frente a 11,365% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 tinha taxa de 10,880%, ante 10,900% no último ajuste.
E o DI janeiro de 2021 recuava a 11,150%, comparado a 11,190% no ajuste da véspera.
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