Juros de curto prazo fecham estáveis na expectativa por Copom
Os juros futuros de curto prazo fecharam perto da estabilidade, com os investidores mantendo uma postura mais cautelosa à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o novo patamar da taxa básica de juros (Selic), que será anunciada nesta quarta-feira. Já as taxas de longo prazo desaceleraram acompanhando o movimento do dólar e fecharam em ligeira alta.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 fechou estável a 11,33% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 subiu de 10,82% para 10,85%. Já o DI para janeiro de 2021 avançou de 11,10% para 11,11%.
A curva de juros reflete maior probabilidade de um corte de 0,50 ponto da Selic na decisão de hoje, mas as apostas em um corte de 0,75 ponto têm ganhado força nos últimos dias diante de indicadores mais fracos que o esperado da atividade e de surpresas para baixo nos índices de inflação.
IPCA
Mesmo com o dado abaixo do esperado do IPCA de dezembro, o mercado continua com as apostas divididas entre um corte de 0,50 ponto percentual e de 0,75 ponto da taxa Selic na decisão de hoje.
Pelo quarto mês seguido, o IPCA surpreendeu ao vir abaixo do esperado. A leitura de dezembro ficou em 0,30%, abaixo da expectativa de 0,34%. Em 2016, o índice subiu 6,29%, aquém da estimativa de 6,34% e abaixo do teto da meta de inflação 6,50%.
Mas a abertura do índice mostrou uma inflação mais disseminada. O índice de difusão subiu para 59,8% em dezembro (57,1% em novembro). Excluindo alimentos, também houve aumento da abrangência da inflação: de 53,8% para 55,7%. O IBGE informou ainda que sete das 13 regiões pesquisadas encerraram 2016 com IPCA acima de 6,50% - portanto, fora do limite da banda de tolerância do governo.
Projeções
O Bank Of America Merrill Lynch (BofA) não mudou a projeção e espera que o Copom acelere o passo de flexibilização monetária e corte a Selic em 0,50 ponto percentual para 13,25%. A Guide Investimentos também manteve a projeção de corte de 0,50 ponto diante de incertezas no cenário externo, principalmente em relação ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos, e também no mercado doméstico em relação ao ajuste fiscal.
A incerteza em relação à política econômica americana tem sido o argumento de alguns economistas para defender uma aceleração do corte de juros mais moderada de 0,50 ponto. O mercado aguarda o anúncio das primeiras medidas de Trump na área fiscal e de investimentos.
No discurso à imprensa hoje, Trump se concentrou na política internacional americana, principalmente na relação dos Estados unidos com a Rússia. Trump ainda destacou que pretende aumentar os empregos nos EUA, trazendo as empresas americanas de volta para os EUA.
Na BM&F, o DI para janeiro de 2018 fechou estável a 11,33% no encerramento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2019 subiu de 10,82% para 10,85%. Já o DI para janeiro de 2021 avançou de 11,10% para 11,11%.
A curva de juros reflete maior probabilidade de um corte de 0,50 ponto da Selic na decisão de hoje, mas as apostas em um corte de 0,75 ponto têm ganhado força nos últimos dias diante de indicadores mais fracos que o esperado da atividade e de surpresas para baixo nos índices de inflação.
IPCA
Mesmo com o dado abaixo do esperado do IPCA de dezembro, o mercado continua com as apostas divididas entre um corte de 0,50 ponto percentual e de 0,75 ponto da taxa Selic na decisão de hoje.
Pelo quarto mês seguido, o IPCA surpreendeu ao vir abaixo do esperado. A leitura de dezembro ficou em 0,30%, abaixo da expectativa de 0,34%. Em 2016, o índice subiu 6,29%, aquém da estimativa de 6,34% e abaixo do teto da meta de inflação 6,50%.
Mas a abertura do índice mostrou uma inflação mais disseminada. O índice de difusão subiu para 59,8% em dezembro (57,1% em novembro). Excluindo alimentos, também houve aumento da abrangência da inflação: de 53,8% para 55,7%. O IBGE informou ainda que sete das 13 regiões pesquisadas encerraram 2016 com IPCA acima de 6,50% - portanto, fora do limite da banda de tolerância do governo.
Projeções
O Bank Of America Merrill Lynch (BofA) não mudou a projeção e espera que o Copom acelere o passo de flexibilização monetária e corte a Selic em 0,50 ponto percentual para 13,25%. A Guide Investimentos também manteve a projeção de corte de 0,50 ponto diante de incertezas no cenário externo, principalmente em relação ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos, e também no mercado doméstico em relação ao ajuste fiscal.
A incerteza em relação à política econômica americana tem sido o argumento de alguns economistas para defender uma aceleração do corte de juros mais moderada de 0,50 ponto. O mercado aguarda o anúncio das primeiras medidas de Trump na área fiscal e de investimentos.
No discurso à imprensa hoje, Trump se concentrou na política internacional americana, principalmente na relação dos Estados unidos com a Rússia. Trump ainda destacou que pretende aumentar os empregos nos EUA, trazendo as empresas americanas de volta para os EUA.
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