Trajetória do rating segue dependente de reformas, diz Moody's
A nota de crédito brasileira seguirá dependente de reformas fiscais estruturais e da reversão da tendência de alta da dívida pública brasileira, afirmou a Moody's em relatório assinado pela analista-chefe para o Brasil, Samar Maziad. A agência de classificação de risco avalia que, provavelmente, o pior da contração econômica do país ficou para trás, mas que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) esperada para este ano - de 0,9% - ainda será lenta em razão da fraqueza projetada para o consumo e para a produção industrial.
A Moody's lembra que a dinâmica política e as investigações sobre corrupção deram o tom ao governo em 2016 e dificultaram o enfrentamento dos desafios no campo fiscal. O risco político, no entanto, diminuiu um pouco após a conclusão do processo de impeachment no segundo semestre de 2016 e, atualmente, as expectativas para a economia começam a melhorar, ainda que modestamente.
Segundo a Moody's, a despeito das expectativas de recuperação para este ano, os indicadores econômicos mais recentes pintam um quadro misto. A percepção é que levará ainda algum tempo para que a recuperação dos investimentos e do uso da capacidade instalada ganhe ritmo. Como fator positivo, a Moody's volta a destacar a exposição limitada do país ao risco cambial e ressalta que o acesso a um mercado de capitais líquido deve continuar a mitigar riscos de crédito.
O relatório espera ainda crescimento de 3% para a economia argentina em 2017, após uma queda de 2% estimada para o ano passado, puxado, dentre outros fatores, pelo aumento da demanda do Brasil - um parceiro comercial importante.
A Moody's lembra que a dinâmica política e as investigações sobre corrupção deram o tom ao governo em 2016 e dificultaram o enfrentamento dos desafios no campo fiscal. O risco político, no entanto, diminuiu um pouco após a conclusão do processo de impeachment no segundo semestre de 2016 e, atualmente, as expectativas para a economia começam a melhorar, ainda que modestamente.
Segundo a Moody's, a despeito das expectativas de recuperação para este ano, os indicadores econômicos mais recentes pintam um quadro misto. A percepção é que levará ainda algum tempo para que a recuperação dos investimentos e do uso da capacidade instalada ganhe ritmo. Como fator positivo, a Moody's volta a destacar a exposição limitada do país ao risco cambial e ressalta que o acesso a um mercado de capitais líquido deve continuar a mitigar riscos de crédito.
O relatório espera ainda crescimento de 3% para a economia argentina em 2017, após uma queda de 2% estimada para o ano passado, puxado, dentre outros fatores, pelo aumento da demanda do Brasil - um parceiro comercial importante.
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