SEC multa GM em US$ 1 milhão em caso de ignições com defeito
A Securities and Exchange Commission (SEC) - comissão de valores mobiliários americana - multou a General Motors (GM) em US$ 1 milhão por considerar os controles internos de contabilidade da companhia "deficientes" no caso das falhas das ignições dos veículos da montadora.
Segundo o órgão, "a fiscalização falha impediu a empresa de avaliar adequadamente o impacto potencial em suas demonstrações financeiras" do defeito.
De acordo com a análise da SEC, quando perdas contingenciais, como um potencial recall de veículos, puderem ocorrer, as diretrizes contábeis exigem que as empresas avaliem a probabilidade sua ocorrência e forneçam uma estimativa da perda ou declarem de que tal projeção não pode ser feita.
O órgão concluiu que a investigação interna da empresa no caso não foi levada à sua área contábil até novembro de 2013, embora outros funcionários da General Motors entendessem desde o primeiro semestre de 2012 que havia uma questão de segurança a ser avaliada.
"Portanto, durante pelo menos um período de 18 meses, os contadores da General Motors não avaliaram adequadamente a probabilidade de ocorrência de um recall ou de perdas potenciais resultantes de um recall de carros com o interruptor de ignição com defeito", informou a SEC em comunicado.
Sem admitir ou negar as acusações, a montadora concordou com a decisão da SEC de concluir que a empresa violou a lei de valores mobiliários americana ao não criar e manter um sistema de controles contábeis internos.
Em 2014, a GM realizou o recall de aproximadamente 2,6 milhões de veículos com interruptores de ignição com defeito, que corriam o risco de desligar o automóvel sem motivo aparente, desativando os recursos de segurança do automóvel, incluindo o sistema de air bags.
A fabricante de automóveis já chegou a acordos com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, acionistas e milhares de consumidores totalizando mais de US$ 2 bilhões.
Segundo o órgão, "a fiscalização falha impediu a empresa de avaliar adequadamente o impacto potencial em suas demonstrações financeiras" do defeito.
De acordo com a análise da SEC, quando perdas contingenciais, como um potencial recall de veículos, puderem ocorrer, as diretrizes contábeis exigem que as empresas avaliem a probabilidade sua ocorrência e forneçam uma estimativa da perda ou declarem de que tal projeção não pode ser feita.
O órgão concluiu que a investigação interna da empresa no caso não foi levada à sua área contábil até novembro de 2013, embora outros funcionários da General Motors entendessem desde o primeiro semestre de 2012 que havia uma questão de segurança a ser avaliada.
"Portanto, durante pelo menos um período de 18 meses, os contadores da General Motors não avaliaram adequadamente a probabilidade de ocorrência de um recall ou de perdas potenciais resultantes de um recall de carros com o interruptor de ignição com defeito", informou a SEC em comunicado.
Sem admitir ou negar as acusações, a montadora concordou com a decisão da SEC de concluir que a empresa violou a lei de valores mobiliários americana ao não criar e manter um sistema de controles contábeis internos.
Em 2014, a GM realizou o recall de aproximadamente 2,6 milhões de veículos com interruptores de ignição com defeito, que corriam o risco de desligar o automóvel sem motivo aparente, desativando os recursos de segurança do automóvel, incluindo o sistema de air bags.
A fabricante de automóveis já chegou a acordos com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, acionistas e milhares de consumidores totalizando mais de US$ 2 bilhões.
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