Bolsas de NY fecham a semana com novos recordes
Mesmo sem grandes catalisadores e com um movimento morno na última sessão antes do feriado prolongado do Dia do Presidente, na segunda-feira, quando os mercados americanos vão permanecer fechados, Wall Street conseguiu novo recorde triplo, o sexto desde a semana passada.
Após ajustes, o Dow Jones encerrou em alta de 0,02%, a 20.624,05 pontos e bateu por apenas cinco pontos a marca anterior, obtida ontem. O S&P 500 subiu 0,17%, a 2.351,16 pontos, e superou o recorde anterior, com vantagem ainda menor, de dois pontos sobre o resultado de quarta-feira. O Nasdaq avançou 0,41%, a 5.838,57 pontos, e, diferentemente dos seus pares, ultrapassou com autoridade o marco conseguido na quarta-feira, ao empurrar a régua 19 pontos para cima.
Na semana, que assistiu a quatro quebras de recordes simultâneas, os três índices apresentaram fortes ganhos. O Dow Jones acumulou valorização de 1,75%. O S&P 500 subiu 1,51%. O Nasdaq teve avanço de 1,82% no período.
No Dow Jones, a operadora de telecomunicações Verizon subiu 1,54% na maior alta do índice de "blue chips" nesta sexta-feira. Em seguida vieram os papéis da Boeing, com subida de 1,11%. A fabricante de aviões teve ajuda do presidente Donald Trump, que, em visita à linha de produção do novo 787 Dreamliner, disse que, em breve, o governo vai fazer um grande pedido de novos F-18 Super Hornet.
A grande história do dia, porém, envolveu duas gigantes de produtos de consumo, a americana Kraft Heinz e a holandesa-britânica Unilever. A Kraft fez uma oferta não solicitada de US$ 143 bilhões pela concorrente.
Apesar de recusada pela companhia europeia, as ações de ambos os conglomerados tiveram fortes altas nesta sexta-feira. Os papéis de Kraft Heinz avançaram 10,64% e ajudaram a manter o Nasdaq no patamar recorde.
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