Ibovespa sobe 7,90% no primeiro trimestre

O último dia de março e o fim do primeiro trimestre do ano trouxe volatilidade ao Ibovespa. Pela manhã, o índice operou em baixa, mas, durante a tarde, alguns fundos de investimentos compraram ações para melhorar a rentabilidade das carteiras e o Ibovespa subiu. Mas esse movimento não foi consistente e o índice encerrou o pregão com baixa de 0,43% aos 64.984 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 5,3 bilhões, abaixo da média diária de março, que é de R$ 6,5 bilhões. Neste mês, o Ibovespa acumula queda de 2,52%, mas no trimestre a valorização da bolsa é de 7,90%.

Entre as ações mais negociadas nesta sexta-feira, os destaques de alta ficaram com os papéis das companhias de celulose. As ações PNA da Suzano Papel e Celulose tiveram alta de 5,83%, os papéis ordinários da Fibria subiram 5,71% e as ações unit da Klabin ganharam 2,36%.

Um dos motivos para a alta dos papéis foi a notícia de que a Asia Pulp & Paper (APP) informou que toda a celulose produzida pela fábrica OKI em 2017 será consumida internamente, em outras unidades do conglomerado, reduzindo dessa forma a oferta adicional da matéria-prima esperada para este ano.

As ações da Petrobras, que têm participação de 10,5% na composição do Ibovespa, fecharam com alta. Os papéis preferenciais subiram 0,28% e as ações ordinárias ganharam 0,33%. As ações subiram acompanhando a valorização do preço do petróleo no mercado internacional. O preço do contrato futuro do petróleo WTI para maio fechou com alta de 0,5% a US$ 50,60 o barril.

As ações da Vale também fecharam em alta, apesar da queda do preço do minério no mercado internacional. A tonelada do minério caiu 1,4%, no porto de Qingdao, na China, para US$ 80,39 a tonelada. As ações PNA da empresa subiram 1,12% e os papéis ordinários ganharam 1,03%. As ações do sistema financeiro fecharam com comportamentos distintos. O destaque ficou com a unit do Santander que caiu 1,92%.

Fora do Ibovespa, as ações ordinárias da Oi caíram 2,82% e os papéis preferenciais tiveram baixa de 2,49%. O Valor informa que o governo pode intervir na empresa por até três anos. Durante esse período, o governo pode até suspender os mandatos da diretoria e do conselho de administração da operadora.