Juros futuros operam perto da estabilidade e dólar passa de R$ 3,12
Os mercados de renda fixa e câmbio iniciam os negócios desta segunda-feira com valores bem próximos a da sessão anterior. Os juros futuros têm viés de queda à espera de dados de produção industrial, amanhã, e de inflação, na sexta-feira. Os números podem contribuir para calibrar as apostas sobre a política monetária a um semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Na avaliação de grande parte dos agentes financeiros, o Banco Central (BC) reduzirá a Selic em 1 ponto percentual no próximo encontro, a 11,25% ao ano. O comunicado da instituição também será observado de perto em busca de sinais sobre a extensão do ciclo de flexibilização e os fatores que podem influenciar a trajetória da Selic.
O Boletim Focus indicou ajustes na expectativa de inflação e de juros em 2017. O IPCA, na visão dos agentes financeiros, deve ter alta de 4,10% no fim do ano, ante 4,12% na leitura anterior. Já a estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, é de 8,75%, em vez de 9%.
Os números esperados para 2018 foram mantidos. A expectativa para o IPCA é de 4,50% e o da Selic segue em 8,50%.
Às 9h41, o DI janeiro 2018 operava a 9,870%, mesma marca vista no ajuste anterior, e o DI janeiro 2019 estava em 9,500%, mesmo valor de sexta-feira. O DI janeiro 2021, por sua vez, exibia 9,880%, também igual a última sessão.
Hoje, os investidores acompanham ainda os indicadores econômicos dos Estados Unidos, que podem servir de catalisador para a movimentação no mercado. No Brasil, especialistas apontam ainda que monitoram a cena política, que tem amanhã o início do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pede a cassação da chapa presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer.
No câmbio, o dólar comercial recuava 0,15%, a R$ 3,1262, e o contrato futuro de maio subia 0,21%, a R$ 3,1480.
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