Monitor da FGV indica queda de 0,9% no PIB em maio
O Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que a atividade econômica do país teve retração de 0,9% em maio, na comparação com o mês anterior, feito o ajuste sazonal. No lado da oferta agregada, houve forte queda na agropecuária e recuo nos serviços e, na demanda, recuo expressivo no consumo das famílias e do governo. Os investimentos tiveram alta discreta pelo segundo mês consecutivo.
O dado de abril foi revisado de alta de 0,42% para avanço de 0,50%. Na comparação com maio de 2016, a economia registrou expansão de 0,70%. No trimestre encerrado em maio, o PIB cresceu 0,49% ante aquele terminado em fevereiro, feito o ajuste sazonal.
Em 12 meses, a queda saiu de 2,1% em abril para 1,7% em maio.
Na passagem de abril para maio, o PIB da agropecuária caiu 4,22%, após recuo de 0,72%. O PIB da indústria cresceu 0,23%, com avanço de 0,77% na extrativa mineral, de 0,49% na transformação e de 1,01% na construção, o que marcou a primeira alta após cinco meses.
O PIB do setor de serviços diminuiu 1,14% em maio, devolvendo parte da alta de 1,54% do mês anterior. Houve queda de 9,61% no comércio, recuo de 0,77% nos serviços de informação, baixa de 1,68% na intermediação financeira, decréscimo de 1,31% nos transportes e redução de 0,09% em serviços imobiliários.
No lado da demanda, o consumo das famílias declinou 1,73% em maio, após elevação de 2,23% em abril, o consumo do governo caiu 6,27% e devolveu parte do crescimento de 7,42% do mês anterior. Já a formação bruta de capital fixo (medida dos investimentos na economia) subiu 0,27% em maio, após incremento de 0,35% um mês antes.
No lado externo, as exportações despencaram 19,42% em maio e as importações caíram 6,76%.
Dado trimestral
No trimestre encerrado em maio ante aquele terminado em fevereiro, houve crescimento na agropecuária, na indústria e nos serviços. Na outra ponta, os dados também foram positivos, com alta no consumo das famílias e do governo, dos investimentos e saldo positivo no setor externo.
De acordo com dados da FGV, a agropecuária ainda cresceu 0,69%, após a alta expressiva de 7,48% no trimestre até fevereiro, feitos os ajustes sazonais.
A indústria apresentou expansão de 0,47%, após queda de 0,76% no trimestre até fevereiro, puxada pela alta de 1,50% no segmento de transformação. A extrativa mineral (-2,73%) e a construção (-2,01%) recuaram.
Nos serviços, que subiram 0,20%, após queda de 0,15% no trimestre anterior, os segmentos positivos foram comércio (2,15%), transporte (1,60%) e intermediação financeira (0,33%). Houve queda em serviços de informação (-1,67%) e serviços imobiliários (-0,13%).
Do lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,55%, após queda de 0,52% no trimestre anterior, o do governo aumentou 0,47%, ante queda de 0,01% até fevereiro, e a formação bruta de capital fixo subiu 0,73%, devolvendo a queda de 0,60% do trimestre anterior.
A exportação cresceu 9,51% enquanto a importação encolheu 2,81%.
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