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IGP-M tem queda de 0,71% na segunda prévia de julho

19/07/2017 08h20

Influenciado por uma queda mais pronunciada nos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou 0,71% na segunda prévia de julho, após registrar baixa de 0,61% no mesmo período do mês anterior, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a quarta taxa negativa consecutiva da segunda prévia do índice. Em abril, houve queda de 0,99% e, em maio, recuo de 0,89%.


No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cedeu 1,14% na segunda leitura de julho, após recuar 1,16% em mesmo intervalo de junho. Os preços dos bens agropecuários aceleraram a queda de 1,39% para 2,53%, enquanto os preços dos itens industriais foram na direção contrária, com queda de 0,66%, ante baixa de 1,07% na segunda prévia de junho. Entre as maiores influências negativas para o IPA geral, apareceram óleo diesel, batata inglesa, milho, feijão e mandioca. Por outro lado, soja, tomate, ração para animais e óleos combustíveis impediram queda maior dos preços no atacado.


Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,01% para 0,04% entre uma pesquisa e outra. Das oito classes de despesa, a principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,19% para 0,41%), em que a conta de luz saiu de elevação de 0,08% para 0,33%. Também aceleraram Alimentação (-0,46% para -0,40%), Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,36%) e Comunicação (-0,03% para 0,17%). Influenciaram nesses grupos os itens frutas (-6,74% para -3,50%), show musical (-0,07% para 2,73%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-0,41% para 0,50%), respectivamente.


Em contrapartida, Transportes acentuaram a queda (-0,17% para -0,48%) enquanto aumentaram menos Despesas Diversas (0,39% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,46%) e Vestuário (0,64% para 0,52%), com impacto de gasolina (-0,85% para -2,32%), tarifa postal (4,94% para 0,00%), salão de beleza (0,60% para 0,11%) e roupas femininas (1,10% para -0,07%), nesta ordem.


Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) abrandou de 1,33% para 0,13% de aumento da segunda prévia de junho para o mesmo período de julho.