Atividade na construção civil piora em junho, diz CNI
A atividade e o emprego na construção civil pioraram em junho, de acordo com a sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de desempenho caiu 1,3 ponto em relação a maio para 42,8 pontos, menor nível desde fevereiro, quando foi de 40,3. Para esta pesquisa, valores abaixo de 50 indicam queda na atividade, cenário que, de acordo com a CNI, tem persistido nos últimos 12 meses. O indicador de número de empregados, por sua vez, caiu 0,9 ponto para 41,8 pontos, retração ligeiramente menor que os 42,7 pontos vistos em maio.
Entre os principais problemas apontados pelos empresários, a demanda interna insuficiente aparece em primeiro no ranking pelo quinto trimestre consecutivo. Em seguida, encontram-se a elevada carga tributária e a inadimplência dos clientes.
A CNI destaca ainda que o setor segue operando com elevada ociosidade. O indicador de nível de atividade efetivo/usual passou de 30,3 pontos em maio para 29,6 pontos em junho, mantendo-se distante da linha de 50 pontos que separa acima e abaixo do usual. A utilização da capacidade de operação permaneceu estável, em 55%, entre maio e junho, 8 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês.
Expectativas
Com a atividade persistindo em níveis fracos por tantos meses, a expectativa, que no mês anterior apontava para manutenção do nível de atividade nos próximos meses, caiu em julho para 48,6 pontos. Os índices de expectativa para novos empreendimentos e serviços e de compras de insumos e matérias-primas também apresentaram queda na passagem de junho para julho, de 1,2 e 0,8 ponto, respectivamente.
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