Atividade na indústria paulista recua 0,7% no 1º semestre, nota Fiesp
A indústria paulista encerrou o primeiro semestre do ano com retração de 0,7% sobre o mesmo período de 2016. Com isso, acumula o quarto primeiro semestre em que a atividade no setor encolheu. De acordo com o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o período de janeiro a junho de 2013 foi o último a apresentar crescimento de 4,4% da atividade paulista.
Em junho, a indústria paulista registrou queda de 0,8% em relação a maio, na série com ajuste sazonal. Sem ajuste, a retração foi maior, de 3,8%.
Entre os componentes do INA, só o indicador de salário real registrou alta de 0,1% em junho, na comparação ajustada com maio. As horas pagas (-0,3%), horas trabalhadas (-0,2%), vendas nominais (-0,9%) e reais (-0,2%) caíram na mesma comparação. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve um ligeiro avanço, de 0,1 ponto percentual, para 75,2%.
As expectativas para julho, levantadas pela pesquisa Sensor, caíram 1,1 ponto, para 49,9 pontos, na série com ajuste sazonal, o que representa praticamente estabilidade para o mês. Leituras abaixo de 50 pontos sinalizam queda da atividade industrial para o mês.
Dos indicadores que compõem o Sensor, o que capta as condições de mercado caiu 1,7 ponto e passou para 49,7 pontos em julho, ante os 51,6 pontos de junho. Abaixo dos 50 pontos, a leitura indica piora das condições de mercado.
A queda também foi verificada no indicador de estoque, que cedeu 2 pontos, marcando 46,4 pontos, ante os 48,4 pontos do mês anterior, indicando que os estoques estão acima do nível desejado.
O indicador de emprego apresentou leve variação positiva de 0,1 ponto, para 48,6 pontos, ante os 48,5 pontos. Entretanto, manteve-se abaixo dos 50 pontos, o que para este quesito indica expectativa de demissões para o mês.
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