Geddel é afastado da direção nacional do PMDB; Kátia Abreu é suspensa
(Atualizada às 18h19)O PMDB afastou, nesta quarta-feira (13), o ex-ministro Geddel Vieira Lima do cargo de primeiro-secretário do diretório nacional do partido. O pemedebista está preso desde sexta-feira (8), após a Polícia Federal encontrar R$ 51 milhões guardados em malas em um apartamento que seria ligado a ele.
O próprio Geddel pediu seu afastamento das funções partidárias por 60 dias. A medida foi lida pelo presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), em reunião do partido nesta quarta.
Geddel já tinha pedido licença do diretório baiano do PMDB, que ele presidia, no dia 17 de julho. O atual presidente do PMDB da Bahia é o irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima.
Kátia Abreu
Na mesma reunião da executiva do partido, a senadora Katia Abreu (TO) foi suspensa preventivamente de suas funções partidárias no PMDB por 60 dias, enquanto uma comissão de ética analisa se aceita o pedido de expulsão da pemedebista por críticas ao presidente Michel Temer e à cúpula do partido.
Diretório de Pernambuco
Também no encontro, foi adiada a decisão sobre destituir o diretório de Pernambuco, controlado por um aliado do deputado federal Jarbas Vasconcelos, que votou pela aceitação da denúncia criminal contra o presidente Michel Temer. Havia expectativa de que o partido decidisse hoje sobre o pedido, mas, após pressão da cúpula local, o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), foi escolhido para elaborar um relatório sobre o assunto.
O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, que é o atual presidente do PMDB-PE, participou da reunião para protestar contra a possível destituição. O senador Fernando Bezerra Coelho, recém-filiado ao PMDB, articula para assumir o controle do diretório local e estruturar uma candidatura de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB).
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