IGP-10 sobe 0,39% em setembro e interrompe cinco meses de queda
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) interrompeu uma sequência de cinco meses em deflação e subiu, em setembro, 0,39%. Em agosto, havia registrado queda de 0,17%. A alta no indicador foi impulsionada por commodities como o minério de ferro e bovinos e pelos preços de combustíveis, que, além de afetar o consumidor final, também pesaram nos custos dos produtores. No ano, porém, o IGP-10 registra queda, de 2,03%; em 12 meses, tem baixa de 1,66%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa cerca de 60% do IGP, saiu de recuo de 0,42% em agosto e avançou 0,55% um mês depois. Na divisão por estágios da produção, as matérias-primas subiram de 0,72% para 1,67%, com destaque para bovinos (-1,97% para 7,19%), minério de ferro (9,14% para 11,60%) e milho em grão (-4,69% para 3,26%). Bens finais foram de decréscimo de 1,22% para declínio de 0,22%, influenciados pelo subgrupo combustíveis para o consumo (-3,52% para 6,08%). Entre os bens intermediários, os combustíveis e lubrificantes para a produção também mudaram de rumo (-1,07% para 3,87%).
Após subir 0,34% em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) não registrou variação em setembro. Das oito classes de despesa componentes do índice, o destaque ficou com habitação (0,78% para -0,06%). O resultado foi influenciado pela tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 4,45% para -0,28%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, alta de 0,35%, depois de avançar 0,27%, no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços foi de 0,10% para 0,44% de aumento de agosto para setembro. O índice que representa o custo da mão de obra desacelerou para 0,28%.
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