Ibovespa acelera alta com data para julgamento do recurso de Lula
O Ibovespa abandonou o movimento de volatilidade que veio apresentando ao longo do dia e disparou, já bem perto do fechamento, depois da informação de que o ex-presidente Lula terá apelação julgada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em 24 de janeiro.
O Ibovespa encerrou com alta de 1,39%, aos 73.814 pontos. O volume negociado foi de R$ 6,21 bilhões.
Desde o começo do pregão, alguns ativos registravam ganhos, caso da MRV (+5,43%, a R$ 14,18), mas diversos outros intensificaram ganhos ou inverteram o sinal logo depois da notícia, como, por exemplo, as ações do setor bancário.
Conforme um operador, a definição de uma data para o julgamento é relevante porque, em caso de uma eventual condenação, o petista pode ficar fora da disputa eleitoral de 2018. Trata-se de um cenário que agrada os investidores porque a candidatura de Lula poderia representar uma interrupção na agenda de reformas no Brasil.
"O mercado reagiu totalmente à notícia sobre o julgamento e se recuperou com força fechamento claramente por isso", afirma o operador.
A notícia sobre a definição do julgamento saiu perto do ajuste do índice. Logo antes, o mercado já trabalhava com a informação de que o desembargador Leandro Paulsen, do TRF-4, pediu à secretaria da 8ª turma que marcasse uma data para o julgamento de Lula no caso triplex.
Mais cedo, o Ibovespa oscilou ao sabor do noticiário sobre a Previdência e, na maior parte do tempo, ficou no terreno negativo. Tanto o relator do projeto, Arthur Maia, quanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deram declarações abrindo espaço para a possibilidade de adiamento da reforma para o começo de 2018.
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