Reforma fiscal nos EUA atinge resultado da Coca-Cola, que tem prejuízo
A Coca-Cola Company reportou no quarto trimestre um prejuízo líquido atribuído aos controladores de US$ 2,75 bilhões, ante um lucro líquido de US$ 550 milhões no quarto trimestre do ano anterior.
O prejuízo consolidado foi de US$ 2,72 bilhões, ante um lucro de US$ 547 milhões no quarto trimestre de 2016. O prejuízo diluído por ação chegou a US$ 0,65, ante um ganho de US$ 0,13 por ação no quarto trimestre do ano anterior.
A companhia informou, em relatório, que o resultado final sofreu impacto negativo de uma baixa de US$ 3,6 bilhões, relacionada a tributos a serem pagos decorrentes da reforma fiscal nos Estados Unidos. Esse valor é formado por uma taxa de repatriação de ganhos de US$ 4,6 bilhões e de um benefício fiscal diferido de US$ 1 bilhão.
O desempenho da companhia também foi afetado por uma queda de 20% na receita líquida do quarto trimestre, para US$ 7,51 bilhões. Essa queda deveu-se principalmente a perdas com vendas relacionadas ao processo de refranquia de engarrafadoras realizada na América do Norte e na Ásia.
Em volume, as vendas globais da companhia ficaram estáveis. Houve crescimento de 1% no volume de vendas na América do Norte e de 2% na região Ásia Pacífico. Em receita, as vendas na Ásia encolheram 1%, para US$ 1,03 bilhão.
Na América Latina, as vendas cresceram 14% em receita, para US$ 1,12 bilhão, com avanço de 11% em preços. Em volume, as vendas ficaram estáveis. A empresa informou, sem citar números que o crescimento na região foi impulsionado pelo aumento de vendas no Brasil. O lucro operacional na região cresceu 23%, para US$ 589 milhões.
Na região da Europa, Oriente Médio e África, as vendas ficaram estáveis em volume e cresceram 6% em receita, para US$ 1,75 bilhão. Na América do Norte, as vendas cresceram 6% em receita, para US$ 2,62 bilhões.
Os custos com vendas da companhia encolheram 29% no quarto trimestre, para US$ 2,69 bilhões. As despesas com vendas, gerais e administrativas recuaram 14%, para US$ 4,83 bilhões. O lucro operacional chegou a US$ 1,32 bilhão no quarto trimestre, com queda de 3%.
No ano, a companhia registrou um lucro líquido atribuído aos controladores de US$ 1,25 bilhão, com queda de 81% sobre 2016. A receita líquida da companhia encolheu 15% no ano, para US$ 35,41 bilhões.
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