Dólar passa de R$ 3,24 e juro opera em alta com pressão externa
Os mercados de câmbio e juros futuros iniciam a sessão desta terça-feira sob pressão do exterior. A alta global do dólar contamina os negócios locais, aproximando a cotação da moeda americana a R$ 3,25. O movimento é amparado pelo avanço dos juros dos títulos do Tesouro americano em meio ao retorno das operações em Nova York após feriado nos Estados Unidos.
No Brasil, o dólar comercial subiu até a máxima de R$ 3,2523, maior nível em quase uma semana. Por volta das 10 horas, a moeda avançava 0,44%, cotada a R$ 3,2478. O desempenho do câmbio local era bem semelhante ao de alguns emergentes, que também perdiam terreno ano o dólar.
O avanço do dólar também afeta os juros futuros, embora a alta neste caso tenha ritmo mais modesto. O DI janeiro/2023 subia a 9,520%, ante 9,510% no ajuste anterior.
O pano de fundo conta com novo sequência de leilões de títulos do Tesouro americano ao longo da semana, que podem derrubar preços e amparar as taxas. As ofertas ocorrem ainda em meio ao debate sobre a aceleração da inflação nos EUA e um possível aperto monetário mais duro pelo Federal Reserve (Fed).Amanhã, o banco central americano divulga a ata da sua última reunião, que deve trazer mais avaliações dos dirigentes sobre a conjuntura econômica no país.
Além da conjuntura externa, os investidores locais avaliam a agenda "prioritária" de medidas econômicas. O governo já reconhece que a reforma da Previdência não sairá do papel neste ano, confirmando as expectativas dos agentes financeiros. Para compensar a frustração, anunciou um pacote de 15 iniciativas que tentará fazer andar no Congresso nos próximos meses.
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