Desemprego na região metropolitana de São Paulo cai a 16,2% em janeiro
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo recuou de 16,9% em dezembro de 2017 para 16,2% em janeiro deste ano, informaram nesta quarta-feira a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Componentes da taxa de desemprego total, a taxa de desemprego aberto caiu de 13,7% para 12,9% e a de desemprego oculto variou de 3,2% para 3,3%. A taxa de desemprego aberto considera pessoas que procuraram emprego nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos sete dias anteriores à entrevista. Já a taxa de desemprego oculto engloba pessoas cuja situação de desemprego está oculta pela realização de "bicos" ou pelo desalento ? quando perdem a esperança e desistem de procurar emprego.
O contingente de desempregados da região foi estimado em 1,758 milhão de pessoas em janeiro, 99 mil a menos do que no mês anterior. A variação, segundo a Fundação Seade e o Dieese, deveu-se ao decréscimo da População Economicamente Ativa (137 mil pessoas saíram da força de trabalho da região, ou -1,2%) e do nível de ocupação (eliminação de 38 mil postos de trabalho, ou -0,4%).
O nível de ocupação decresceu 0,4% e o contingente de ocupados foi estimado em 9,093 milhão de pessoas. O número de assalariados ficou praticamente estável (-0,1%), com aumento do emprego no setor público (4,8%) e redução no setor privado (-0,8%).
No setor privado, diminuíram os contingentes de trabalhadores com e sem carteira de trabalho assinada (-0,6% e -1,7%, respectivamente). Cresceu o conjunto de empregados domésticos (1,2%) e diminuiu o número de autônomos (-1%).
Variaram positivamente os rendimentos médios reais de ocupados (0,2%) e assalariados (0,6%), passando a equivaler a R$ 2.033 e R$ 2.074, respectivamente. Os rendimentos cresceram no setor de serviços (2,6%) e na indústria de transformação (1%), mas recuaram no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,1%).
O rendimento médio dos autônomos recuou (-0,9%), o dos assalariados com carteira ficou estável e o dos sem carteira aumentou (12,7%).
Por regiões, a maior queda na taxa de desemprego na passagem de dezembro a janeiro aconteceu na sub-região Leste, que inclui Guarulhos, Arujá e Suzano, de 19,6% para 18,6%. Na capital, a taxa recuou de 16,5% a 15,6%. A retração foi menor na sub-região Sudeste, onde estão as cidades do ABC, de 17,7% para 17,4%.
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