Em Lima, Evo Morales condena prisão de Lula
O presidente da Bolívia, Evo Morales, aproveitou o seu discurso na Cúpula das Américas neste sábado, na capital peruana, para fazer uma defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há exatamente uma semana em Curitiba. Ele disse que o petista foi preso sem haver provas, e sim por conta de "convicções", e chamou o ex-presidente de "irmão Lula". "Não se pode encarcerar a consciência de um povo", disse Morales.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que tem sede em Porto Alegre e integra a segunda instância, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. No último sábado, ele se entregou à Polícia Federal.
O presidente boliviano criticou ainda o que chamou de ameaças contra a democracia no hemisfério Sul, ao dizer que Lula foi preso injustamente. "Não há provas contra Lula, e sim convicções. É nosso dever falar das ameaças que enfrenta nosso hemisfério, e tem que se dizer com toda a clareza: a principal ameaça contra a democracia, contra a paz, contra a liberdade é o governo dos Estados Unidos", criticou.
Morales também mencionou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e criticou o fato de o venezuelano ter sido excluído da Cúpula, culpando os Estados Unidos por esse fato. "Que nosso irmão Maduro não esteja sentado conosco foi fruto da pressão dos Estados Unidos. Ou a OEA é um instrumento de organização ou um instrumento de exclusão, uma marionete neocolonial", criticou.
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