IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Dólar bate R$ 3,46 com investidor atento à cena externa

24/04/2018 10h09

O dólar ganha impulso no início da segunda hora de negócios, após brir no terreno negativo. Os juros futuros se ajustam entre pequenas baixas e a estabilidade nesta terça-feira. A pressão dos rendimentos americanos dá uma trégua aos ativos de risco, inclusive os brasileiros, mas ainda não abre caminho para um alívio mais claro nos mercados.

Os juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos se afastam de níveis psicológicos de resistências que poderiam desencadear uma realocação geral de recurso. Depois de ficar bem próximo de 3%, o rendimento da T-note de 10 anos chegou a operar hoje em 2,957%.

Por ora, a sessão conta ainda com alguma valorização das commodities, o que pode contribuir para os mercados emergentes.

Apesar de ajustes hoje, ainda prevalecem preocupações com a inflação nos Estados Unidos e o ritmo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed, banco central americano). De acordo com dados do CME Group, as chances de pelo menos mais 3 altas de juros em 2018 já supera ligeiramente a probabilidade de mais dois movimentos, que é o caminho estimado pela maioria dos dirigentes do Fed.

Por volta das 10 horas, o dólar comercial subia 0,32%, a R$ 3,4627.

O contrato futuro para maio, por sua vez, avançava 0,22%, a R$ 3,4620.

Nos juros futuros, os contratos de DI com prazo mais curto - a exemplo do vencimento janeiro/2019 e janeiro/2020 - operavam estável ou com leve alta, a 6,230% e 6,940%, respectivamente.

Já o DI janeiro/2021 subia a 7,960% (7,930% no ajuste anterior); oDI janeiro/2023 avançava a 9,220% (9,180% no ajuste anterior); eo DI janeiro/2025 projetava 9,780% (9,740% no ajuste anterior).