País participa de protesto global contra McDonald's por direito trabalhista
Manifestantes se reuniram na av. Paulista, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (15), para participar de um protesto global pelos direitos dos trabalhadores da rede de restaurantes fast food McDonald's. A campanha foi organizada pela NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), que afirma que cerca de mil pessoas participaram da ação.
Segundo a entidade, o protesto está sendo realizado em 40 países. No Brasil, além de São Paulo, estão programadas manifestações em Salvador, Goiânia e Brasília.
O sindicato afirma que o McDonald's pratica jornada móvel variável, ou seja, o restaurante não paga pelas horas que o funcionário é dispensado de trabalhar, mesmo estando estipulado em contrato e ficando à disposição da empresa.
Também diz que os trabalhadores acumulam funções sem receber por isso e que o McDonald's não reconhece a insalubridade (condições ruins de trabalho) em alguns cargos.
Em fevereiro, entidades entraram com uma ação civil pública contra a rede de restaurantes.
Protestos pelo mundo
De acordo com a NCST, são esperadas 60 mil pessoas nos protestos em 200 cidades dos EUA. Lá eles também pedem pagamento mínimo de US$ 15 por hora. Na Europa, eles afirmam que a companhia manda dinheiro para paraísos fiscais.
McDonald's afirma que segue leis
O McDonald's afirma que segue a legislação e que o sindicato que organiza o protesto em São Paulo "não possui amparo legal para representar os trabalhadores, conforme decisões recentes no TST (Tribunal Superior do Trabalho)".
A rede afirma que respeita manifestações sindicais, como a de hoje, e que possui 46 mil funcionários, representados por 80 sindicatos em todo o país.
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