Os Certificados de Depósito Bancários, mais conhecidos como CDBs, ganharam mais espaço nos últimos anos, já que a renda fixa passou a pagar muito acima da inflação. Agora, com o corte na Selic para 13,25% ao ano, as taxas de rendimento desses ativos caíram. Como a Selic deve continuar em queda, esse rendimento também deve continuar diminuindo. Mesmo assim, continua rendendo acima da inflação. - A rentabilidade média dos CDBs prefixados, voltados para o longo prazo (36 meses), recuou de 11,23% para 10,93%.
- Já os CDBs de curto prazo (seis meses) pagam 12,15% hoje, ante 12,66% no início do mês.
- Os juros dos papéis indexados à inflação e pós-fixados também caíram, de acordo com levantamento da Quantum Finance, considerando as duas primeiras semanas de agosto, dados mais recentes.
Isso porque a Selic deve estar em 11,75% até o fim do ano. Até o fim de 2024, a expectativa é que a taxa pague 9%. Para 2025 e 2026, a taxa deverá ser de 8,5%, segundo o boletim Focus. CDBs vão render menosCDBs são investimentos de renda fixa. Podem ter a rentabilidade atrelada à taxa básica da economia, a Selic. O novo ciclo de redução dos juros vai impactar no rendimento dos CDBs, bem como de outros impacta na diminuição das taxas ofertadas em produtos como os CDBs. Apesar disso, ele ainda paga acima da inflação. A inflação prevista para 2023 é de 4,93%. Já em 2024, a previsão é de 3,89% e, para 2025 e 2026, de 3,50%, segundo o boletim Focus. No mercado, há investimentos prefixados disponíveis que vão de 10% ao ano até 13% ao ano. Isso depende do prazo. Os CDBs prefixados com prazos mais curtos estão pagando mais e aqueles com prazos mais longos, menos. Isso porque a expectativa é que a Selic caia dos atuais 13,25% ao ano para até 8,50% em 2025. Todos os títulos de renda fixa devem ter taxas ajustadas, com a queda da Selic, e o mesmo acontece com os certificados bancários. Isso pode significar que a janela de taxas de rentabilidade muito altas pode estar se fechando, segundo Rodrigo Caetano, analista da Toro Investimentos. As taxas médias negociadas vão variar de acordo com o risco envolvido na operação. Também influenciam a data de vencimento do título e o indexador, se ele é prefixado, pós-fixado ou híbrido. E vale a pena investir?Vai depender da sua carteira de investimentos. Antes de tomar essa decisão, é fundamental que o investidor leve em consideração o seu perfil, seus objetivos financeiros e o prazo de investimento. Também faça análise das condições oferecidas pelo seu banco ou corretora, comparando com outras opções disponíveis no mercado. Se você só tiver investimentos na renda fixa, pode ser um momento de reduzir essa fatia. Você pode buscar outros tipos de investimentos para tentar um rendimento maior. Por outro lado, se já tiver diversificação dos ativos, não é preciso migrar para outros tipos. Quer saber quanto R$ 1.000 rendem nesse tipo de investimento e qual é a taxa média encontrada no mercado? Confira a matéria completa no UOL Investimentos. PUBLICIDADE | | |