China: crescimento acelera a 7,8% no terceiro trimestre
PEQUIM, 18 Out 2013 (AFP) - O crescimento da economia chinesa foi de 7,8% no terceiro trimestre de 2013, em ritmo anual, o que implica na primeira aceleração após dois trimestres de desaceleração, informou o governo em Pequim.
Os números correspondem exatamente à média das previsões dos analistas entrevistados pela AFP.
Sobre os nove primeiros meses do ano, o PIB chinês registrou um avanço de 7,7%, destacou o Escritório Nacional de Estatísticas (BNS).
"A economia nacional em seu conjunto registrou uma sólida progressão, e aproveitou uma dinâmica favorável", destaca o BNS em seu comunicado.
Pequim estabeleceu um objetivo de crescimento de 7,5% para o ano de 2013, o mesmo adotado para 2012.
O crescimento chinês foi de 7,7% no ano passado, o mais fraco em 13 anos, segundo números revisados para baixo em setembro.
No ano de 2013, o PIB avançou 7,7% no primeiro trimestre, mas desacelerou para 7,5% no segundo trimestre, o que levou Pequim a anunciar no final de julho "medidas de ajuste" para estimular a atividade, incluindo isenções fiscais.
A produção industrial chinesa teve em setembro uma alta de 10,2% em ritmo anual, abaixo do índice de agosto mas acima da previsão dos analistas.
As vendas no varejo sofreram uma ligeira desaceleração em setembro, com alta de 13,3% em ritmo anual, enquanto os investimentos em capital cresceram 20,2% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período de 2012, segundo o BNS.
Outro fator favorável é que "muitas economias desenvolvidas saíram da recessão no segundo trimestre e iniciaram uma recuperação, o que foi positivo para a estabilização e para o aumento das exportações chinesas", destacou Sheng Laiyun, do BNS.
O comércio exterior chinês registrou forte crescimento no verão, depois de meses de desaceleração das exportações e de redução das importações. Em setembro, as exportações recuaram 0,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
"Apesar da desaceleração de certos indicadores econômicos (em relação a agosto), estes continuam crescendo a um ritmo alto", resumiu Sheng, antes de admitir que "ainda devem ser feitas algumas melhoras fundamentais na estrutura interna da economia".
"Os principais indicadores permanecem dentro de uma margem razoável, o que favorece a tomada de medidas de desaceleração da economia e a continuidade das reformas", insistiu o BNS em um comunicado.
Segundo analistas, o governo poderia suavizar em breve as medidas de apoio à economia, sobretudo para conter uma inflação crescente e tentar reequilibrar a economia chinesa para que dependa menos das exportações e do investimento em infraestruturas.
"O banco central poderia aplicar uma política monetária neutra, ao invés de favorecer ainda mais a disponibilidade de liquidez no mercado", afirmou à AFP Ma Xiaoping, economista do banco HSBC.
wf-jug/lr/fp
Os números correspondem exatamente à média das previsões dos analistas entrevistados pela AFP.
Sobre os nove primeiros meses do ano, o PIB chinês registrou um avanço de 7,7%, destacou o Escritório Nacional de Estatísticas (BNS).
"A economia nacional em seu conjunto registrou uma sólida progressão, e aproveitou uma dinâmica favorável", destaca o BNS em seu comunicado.
Pequim estabeleceu um objetivo de crescimento de 7,5% para o ano de 2013, o mesmo adotado para 2012.
O crescimento chinês foi de 7,7% no ano passado, o mais fraco em 13 anos, segundo números revisados para baixo em setembro.
No ano de 2013, o PIB avançou 7,7% no primeiro trimestre, mas desacelerou para 7,5% no segundo trimestre, o que levou Pequim a anunciar no final de julho "medidas de ajuste" para estimular a atividade, incluindo isenções fiscais.
A produção industrial chinesa teve em setembro uma alta de 10,2% em ritmo anual, abaixo do índice de agosto mas acima da previsão dos analistas.
As vendas no varejo sofreram uma ligeira desaceleração em setembro, com alta de 13,3% em ritmo anual, enquanto os investimentos em capital cresceram 20,2% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período de 2012, segundo o BNS.
Outro fator favorável é que "muitas economias desenvolvidas saíram da recessão no segundo trimestre e iniciaram uma recuperação, o que foi positivo para a estabilização e para o aumento das exportações chinesas", destacou Sheng Laiyun, do BNS.
O comércio exterior chinês registrou forte crescimento no verão, depois de meses de desaceleração das exportações e de redução das importações. Em setembro, as exportações recuaram 0,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
"Apesar da desaceleração de certos indicadores econômicos (em relação a agosto), estes continuam crescendo a um ritmo alto", resumiu Sheng, antes de admitir que "ainda devem ser feitas algumas melhoras fundamentais na estrutura interna da economia".
"Os principais indicadores permanecem dentro de uma margem razoável, o que favorece a tomada de medidas de desaceleração da economia e a continuidade das reformas", insistiu o BNS em um comunicado.
Segundo analistas, o governo poderia suavizar em breve as medidas de apoio à economia, sobretudo para conter uma inflação crescente e tentar reequilibrar a economia chinesa para que dependa menos das exportações e do investimento em infraestruturas.
"O banco central poderia aplicar uma política monetária neutra, ao invés de favorecer ainda mais a disponibilidade de liquidez no mercado", afirmou à AFP Ma Xiaoping, economista do banco HSBC.
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