'Sérios riscos' de nova recessão na Eurozona, diz FMI
WASHINGTON, 09 Out 2014 (AFP) - A Eurozona enfrenta sérios riscos de uma nova recessão se não adotar medidas para impulsionar o fraco crescimento na região, alertou nesta quinta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"Não estamos sugerindo que a Eurozona se dirige a uma recessão, mas dizemos que existem sérios riscos de que isso ocorra se nada for feito a respeito", disse Lagarde em uma coletiva de imprensa à margem da assembleia anual do FMI em Washington.
De acordo com Lagarde, a probabilidade de uma nova contração econômica na Eurozona é avaliada pelo FMI "entre 35% e 40%".
"Mas se as medidas adequadas forem colocadas em andamento, se os países em déficit e aqueles que estão em avanço fizerem o que deve ser feito, isso é evitável", disse.
Na terça-feira, o FMI revisou em baixa suas previsões de crescimento para a Eurozona em relação à previsão divulgada em julho, a 0,8% neste ano e 1,3% em 2015, ao mesmo tempo em que alertou contra o estancamento da atividade e a queda generalizada dos preços em toda a região.
Para Lagarde, uma parte muito modesta desta baixa está relacionada às repercussões econômicas pela crise na Ucrânia e pelas sanções contra Rússia.
O principal economista do FMI, Olivier Blanchard, havia dito na terça-feira que a Eurozona poderia no futuro ser o problema principal para a economia mundial, caso os riscos de deflação se materializem na região.
"Não estamos sugerindo que a Eurozona se dirige a uma recessão, mas dizemos que existem sérios riscos de que isso ocorra se nada for feito a respeito", disse Lagarde em uma coletiva de imprensa à margem da assembleia anual do FMI em Washington.
De acordo com Lagarde, a probabilidade de uma nova contração econômica na Eurozona é avaliada pelo FMI "entre 35% e 40%".
"Mas se as medidas adequadas forem colocadas em andamento, se os países em déficit e aqueles que estão em avanço fizerem o que deve ser feito, isso é evitável", disse.
Na terça-feira, o FMI revisou em baixa suas previsões de crescimento para a Eurozona em relação à previsão divulgada em julho, a 0,8% neste ano e 1,3% em 2015, ao mesmo tempo em que alertou contra o estancamento da atividade e a queda generalizada dos preços em toda a região.
Para Lagarde, uma parte muito modesta desta baixa está relacionada às repercussões econômicas pela crise na Ucrânia e pelas sanções contra Rússia.
O principal economista do FMI, Olivier Blanchard, havia dito na terça-feira que a Eurozona poderia no futuro ser o problema principal para a economia mundial, caso os riscos de deflação se materializem na região.
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