Ecologistas alemães bloqueiam central térmica no leste do país
Proschim, Alemanha, 14 Mai 2016 (AFP) - Cerca de 2.000 ativistas ambientais alemães bloquearam uma central térmica no leste do país, neste sábado, depois de terem impedido o acesso a uma mina de carvão do grupo Vattenfall, como parte de uma campanha internacional contra o uso de energias fósseis.
Pela manhã, esses militantes chegaram a pé, de bicicleta e de ônibus para bloquear a entrada da central térmica Schwarze Pumpe, relataram os organizadores.
À tarde, também bloquearam uma das vias férreas que levam à central, de acordo com uma porta-voz da unidade.
Ontem, vestidos com macacões brancos e máscaras antigases, os militantes invadiram a mina a céu aberto de Proschim, perto da fronteira com a Polônia, na região de Lusácia. Os ecologistas espalharam cartazes pelo chão e sobre as gigantescas escavadeiras, onde se lia: "Deixem-as no chão", "Cena de crime climático", ou "Alerta sobre o clima, estamos destruindo nosso futuro".
"Cada tonelada de carvão que se extrai é uma tonelada além do necessário", denunciaram os organizadores.
O porta-voz da Vattenfall Thoralf Schirmer disse que uma queixa foi apresentada na sexta à noite contra esses bloqueios.
A ação faz parte da campanha internacional "Break Free" (Libertemo-nos) promovida por ONGs como o Greenpeace, ou 350.org. Foi deflagrada no início de maio, em vários países - entre eles Estados Unidos, Canadá, Brasil, Austrália e Nigéria - para exigir uma redução drástica das energias fósseis.
Essa jazida alemã produz anualmente 20 milhões de toneladas de lignito, um carvão fóssil com alto teor de carbono.
A Alemanha pretende fechar todas as suas usinas nucleares até 2022, mas ainda depende fortemente do carvão, que representa 42% da sua produção de eletricidade.
bur-dsa/ger/jz/lmm/db/mvv/tt
Pela manhã, esses militantes chegaram a pé, de bicicleta e de ônibus para bloquear a entrada da central térmica Schwarze Pumpe, relataram os organizadores.
À tarde, também bloquearam uma das vias férreas que levam à central, de acordo com uma porta-voz da unidade.
Ontem, vestidos com macacões brancos e máscaras antigases, os militantes invadiram a mina a céu aberto de Proschim, perto da fronteira com a Polônia, na região de Lusácia. Os ecologistas espalharam cartazes pelo chão e sobre as gigantescas escavadeiras, onde se lia: "Deixem-as no chão", "Cena de crime climático", ou "Alerta sobre o clima, estamos destruindo nosso futuro".
"Cada tonelada de carvão que se extrai é uma tonelada além do necessário", denunciaram os organizadores.
O porta-voz da Vattenfall Thoralf Schirmer disse que uma queixa foi apresentada na sexta à noite contra esses bloqueios.
A ação faz parte da campanha internacional "Break Free" (Libertemo-nos) promovida por ONGs como o Greenpeace, ou 350.org. Foi deflagrada no início de maio, em vários países - entre eles Estados Unidos, Canadá, Brasil, Austrália e Nigéria - para exigir uma redução drástica das energias fósseis.
Essa jazida alemã produz anualmente 20 milhões de toneladas de lignito, um carvão fóssil com alto teor de carbono.
A Alemanha pretende fechar todas as suas usinas nucleares até 2022, mas ainda depende fortemente do carvão, que representa 42% da sua produção de eletricidade.
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