Cinco coisas que vão dar o que falar hoje

(Bloomberg Business) - Hoje é o grande dia do Fed, o Twitter afunda e os resultados da Total brilham em meio à crise do petróleo. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.

Dia de decisões no Fed

O Federal Reserve (Fed) finaliza hoje uma reunião sobre política monetária. Os investidores vão analisar minunciosamente o comunicado pós-reunião em busca de sinais de que as taxas de juros poderiam aumentar na próxima reunião, em setembro.

Twitter prejudica ações com autocrítica; Facebook informa resultados

Depois que o Twitter registrou uma receita acima das estimativas, o CEO interino Jack Dorsey assumiu um tom crítico na teleconferência ao dizer que o crescimento da base de usuários não melhorará enquanto a empresa não chegar a um mercado de massas - algo que exigirá uma combinação entre melhorias de produtos e marketing. Os comentários francos de Dorsey lhe renderam alguns aplausos, mas ele matou o ganho das ações. A Twitter Inc. recuou 13 por cento no trading anterior ao pregão. O Facebook vai informar os lucros do segundo trimestre depois do encerramento do mercado. Os analistas esperam um lucro ajustado por ação de 47 centavos de dólar e US$ 3,99 bilhões em vendas. As ações do Facebook avançaram 22 por cento neste ano.

Grande petroleira supera expectativas

A Total SA registrou um lucro maior do que o previsto no segundo trimestre, pois a produção e o refino cresceram aceleradamente, o que quase compensou a queda dos preços do petróleo bruto. O petróleo voltou a cair hoje antes da publicação de dados que, segundo previsões, mostrarão um aumento dos estoques. Enquanto isso, a BP Plc e a Chevron Corp. são algumas das empresas que estão tentando conseguir grandes descontos dos empreiteiros e estão reavaliando projetos a fim de reduzir os custos.

Rússia freia queda do rublo

O Banco Central da Rússia deteve as compras de moeda estrangeira para reabastecer as reservas internacionais do país, o que conduziu o rublo ao maior ganho em quase três semanas. A volatilidade implicada da moeda russa em três meses, uma medição das oscilações cambiais, é de 19 por cento, a mais alta do mundo.

Transações, transações, transações

Julho ainda não acabou, mas o número de transações feitas já caminha para constituir o terceiro trimestre mais agitado da história: projeta-se que os volumes vão superar US$ 1 trilhão. Só neste trimestre, foram anunciados US$ 406 bilhões em fusões e aquisições no mundo inteiro, incluindo US$ 170 bilhões nos últimos sete dias. Nesse ritmo, as transações internacionais baterão o recorde estabelecido no terceiro trimestre de 2007, quando foram propostos US$ 933,4 bilhões em transações.

Título em inglês: 'Five Things Everyone Will Be Talking About Today'

Para entrar em contato com os autores: Trista Kelley, jferro10@bloomberg.net Lorcan Roche Kelly, lrochekelly@bloomberg.net