FMI comemora força econômica global, mas alerta sobre risco em emergentes
Washington, 8 abr (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu neste terça-feira que a economia global crescerá 3,6% em 2014 e 3,9% em 2015, em ambos os casos um décimo abaixo do antecipado em janeiro, mas alertou do maior risco nos países emergentes.
"A atividade global se fortaleceu amplamente e se prevê que melhore ainda mais em 2014-2015, com grande parte do impulso procedente das economias avançadas", diz o FMI em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas Globais".
Apesar dessa leve revisão em baixa, o crescimento antecipado para os dois próximos anos representa uma notável melhora em relação aos 3,2% e 3% registrados respectivamente em 2012 e 2013.
As economias avançadas em geral, e os EUA em particular, contribuíram em grande medida para a alta, com um crescimento acima de 2% em 2014 e 2015, que representa uma melhora de um ponto percentual frente a 2013.
A favor das economias avançadas também estão o menor ajuste fiscal, com a única exceção do Japão, e políticas monetárias que ainda respaldam o crescimento.
O relatório insiste, contudo, em que "a recuperação global ainda é frágil apesar das melhores perspectivas" e adverte de "riscos significativos".
Nesse sentido destaca que os riscos relacionados com os países emergentes "aumentaram".
O organismo lembra, em linha com o assinalado em seu relatório sobre "Estabilidade Financeira Global" publicado há poucos dias, que "uma normalização inesperadamente rápida da política monetária americana ou episódios renovados de aversão ao risco poderiam levar a maiores turbulências financeiras" nos emergentes.
Isso, por sua vez, obrigaria "a ajustes difíceis em algumas economias emergentes, com risco de contágio e um amplo estresse financeiro que poderia trazer um menor crescimento".
O FMI prevê que as economias emergentes cresçam a um ritmo de 4,9% este ano e de 5,3% no próximo.
Nas economias avançadas, enquanto isso, estão em primeiro plano "os riscos associados com taxas muito baixas de inflação, sobretudo na zona do euro".
Se essa tendência se acentuar e derivar inclusive em deflação, provocaria "maiores taxas de juros reais, um aumento na carga de dívida pública e privada, e menor demanda e produção".
"A atividade global se fortaleceu amplamente e se prevê que melhore ainda mais em 2014-2015, com grande parte do impulso procedente das economias avançadas", diz o FMI em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas Globais".
Apesar dessa leve revisão em baixa, o crescimento antecipado para os dois próximos anos representa uma notável melhora em relação aos 3,2% e 3% registrados respectivamente em 2012 e 2013.
As economias avançadas em geral, e os EUA em particular, contribuíram em grande medida para a alta, com um crescimento acima de 2% em 2014 e 2015, que representa uma melhora de um ponto percentual frente a 2013.
A favor das economias avançadas também estão o menor ajuste fiscal, com a única exceção do Japão, e políticas monetárias que ainda respaldam o crescimento.
O relatório insiste, contudo, em que "a recuperação global ainda é frágil apesar das melhores perspectivas" e adverte de "riscos significativos".
Nesse sentido destaca que os riscos relacionados com os países emergentes "aumentaram".
O organismo lembra, em linha com o assinalado em seu relatório sobre "Estabilidade Financeira Global" publicado há poucos dias, que "uma normalização inesperadamente rápida da política monetária americana ou episódios renovados de aversão ao risco poderiam levar a maiores turbulências financeiras" nos emergentes.
Isso, por sua vez, obrigaria "a ajustes difíceis em algumas economias emergentes, com risco de contágio e um amplo estresse financeiro que poderia trazer um menor crescimento".
O FMI prevê que as economias emergentes cresçam a um ritmo de 4,9% este ano e de 5,3% no próximo.
Nas economias avançadas, enquanto isso, estão em primeiro plano "os riscos associados com taxas muito baixas de inflação, sobretudo na zona do euro".
Se essa tendência se acentuar e derivar inclusive em deflação, provocaria "maiores taxas de juros reais, um aumento na carga de dívida pública e privada, e menor demanda e produção".
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