Argentina recebe Natal com cortes de energia e medo de novos saques
Buenos Aires, 21 dez (EFE).- Os argentinos se preparam desde este sábado para receber o Natal com os olhares voltados para o fornecimento de energia elétrica, que começou a ficar instável há uma semana, com a chegada das altas temperaturas, e o medo de que durante as festas de fim de ano ocorram novos saques em lojas e supermercados.
Depois que os cidadãos se mobilizaram exigindo às autoridades e às companhias elétricas uma solução, Edenor e Edesur, empresas responsáveis pela distribuição de energia na cidade de Buenos Aires e em sua região metropolitana, garantiram hoje que trabalham "24 horas ao dia" para restabelecer o serviço.
"Seguiremos trabalhando todos os dias da semana, incluindo os das tradicionais festas de fim de ano, para reduzir os problemas causados aos clientes", disse a Edesur em texto divulgado na imprensa local.
Os prolongados cortes de luz e a ineficaz e tardia resposta dos responsáveis levou o governo argentino a se reunir nesta quinta-feira com os diretores de ambas companhias às quais exigiu "uma solução imediata" para o problema sob a ameaça de nacionalizá-las se fossem "incapazes de prestar o serviço".
"São elas que devem assumir. Têm que cumprir o contrato de concessão. Não se deve fugir das responsabilidades. Não aceitamos mais desculpas", ressaltou o chefe de gabinete do governo de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, em um pronunciamento à imprensa ao término do encontro.
As falhas no fornecimento de energia não foram a única dor de cabeça para o governo argentino na última semana, já que, devido ao temor de que se repitam os violentos saques que se estenderam por grande parte do país no começo do mês, foi montado um grande esquema de segurança às vésperas do Natal.
A primeira medida foi reforçar o efetivo policial nos dias 19 e 20, 12º aniversário da grave crise social e econômica que a Argentina sofreu em 2001 e na qual 34 pessoas morreram em uma onda de violência e roubos.
O ministro da Segurança, Sergio Berni, explicou que o governo trabalhou em um plano de segurança e contenção para evitar os saques e combater prejuízos financeiros e o caos nos dias prévios às festas.
"Existe uma boa coordenação com as autoridades da província e a cidade de Buenos Aires para dar maior capacidade operacional às forças de segurança", disse.
Enquanto isso, estimulados pela chegada do verão e pelo início das férias, milhares de argentinos começaram hoje seu êxodo natalino rumo, principalmente, ao litoral.
Cerca de 2 mil veículos por hora trafegavam neste sábado em direção às praias, segundo dados da Agência Nacional de Segurança Viária (ANSV).
Neste ano, o governo ampliou os dias de folga para os funcionários públicos federais, do meio-dia da próxima segunda-feira até na sexta-feira, além dos dias 31 de dezembro e 2 de janeiro.
A província de Buenos Aires, a mais povoada do país, se uniu a esse calendário, e com isso, até o final de ano, os funcionários públicos só terão que trabalhar dois dias.
Depois que os cidadãos se mobilizaram exigindo às autoridades e às companhias elétricas uma solução, Edenor e Edesur, empresas responsáveis pela distribuição de energia na cidade de Buenos Aires e em sua região metropolitana, garantiram hoje que trabalham "24 horas ao dia" para restabelecer o serviço.
"Seguiremos trabalhando todos os dias da semana, incluindo os das tradicionais festas de fim de ano, para reduzir os problemas causados aos clientes", disse a Edesur em texto divulgado na imprensa local.
Os prolongados cortes de luz e a ineficaz e tardia resposta dos responsáveis levou o governo argentino a se reunir nesta quinta-feira com os diretores de ambas companhias às quais exigiu "uma solução imediata" para o problema sob a ameaça de nacionalizá-las se fossem "incapazes de prestar o serviço".
"São elas que devem assumir. Têm que cumprir o contrato de concessão. Não se deve fugir das responsabilidades. Não aceitamos mais desculpas", ressaltou o chefe de gabinete do governo de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, em um pronunciamento à imprensa ao término do encontro.
As falhas no fornecimento de energia não foram a única dor de cabeça para o governo argentino na última semana, já que, devido ao temor de que se repitam os violentos saques que se estenderam por grande parte do país no começo do mês, foi montado um grande esquema de segurança às vésperas do Natal.
A primeira medida foi reforçar o efetivo policial nos dias 19 e 20, 12º aniversário da grave crise social e econômica que a Argentina sofreu em 2001 e na qual 34 pessoas morreram em uma onda de violência e roubos.
O ministro da Segurança, Sergio Berni, explicou que o governo trabalhou em um plano de segurança e contenção para evitar os saques e combater prejuízos financeiros e o caos nos dias prévios às festas.
"Existe uma boa coordenação com as autoridades da província e a cidade de Buenos Aires para dar maior capacidade operacional às forças de segurança", disse.
Enquanto isso, estimulados pela chegada do verão e pelo início das férias, milhares de argentinos começaram hoje seu êxodo natalino rumo, principalmente, ao litoral.
Cerca de 2 mil veículos por hora trafegavam neste sábado em direção às praias, segundo dados da Agência Nacional de Segurança Viária (ANSV).
Neste ano, o governo ampliou os dias de folga para os funcionários públicos federais, do meio-dia da próxima segunda-feira até na sexta-feira, além dos dias 31 de dezembro e 2 de janeiro.
A província de Buenos Aires, a mais povoada do país, se uniu a esse calendário, e com isso, até o final de ano, os funcionários públicos só terão que trabalhar dois dias.
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