Banco Central eleva taxa de juros para 14,25%, maior nível em 9 anos
Brasília, 29 jul (EFE).- O Banco Central elevou nesta quarta-feira a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, para 14,25% ao ano, o maior nível desde outubro de 2006 e a sétima alta consecutiva com o objetivo de conter a inflação.
Em decisão unânime após dois dias de reuniões, o Comitê de Política Monetária (Copom) determinou a elevação da Selic após avaliar "o cenário macroeconômico, as perspectivas para inflação e o atual balanço de riscos".
"O comitê entende que a manutenção desse nível da taxa básica de juros, por um período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação em direção à meta no final de 2016", acrescentou o Copom em comunicado.
O governo federal admitiu recentemente que a inflação neste ano pode chegar a 9%, o dobro da meta de 4,5% e superior ao teto máximo de tolerância de 6,5%.
O mercado estava dividido sobre o aumento da taxa básica de juros. Uma parte dos analistas previa uma alta que a colocaria em 14% e outros apostavam em meio ponto percentual, como ocorreu.
Para a próxima reunião do Copom, programada para os dias 1º e 2 de setembro, o mercado financeiro prevê que o Copom irá aumentar a taxa Selic mais uma vez.
A sétima alta tem como objetivo encarecer o custo do dinheiro, restringir o crédito e diminuir o consumo para frear a alta dos preços. No entanto, a medida também dificultará os investimentos em um momento que o país caminha rumo a uma recessão econômica.
O Produto Interno Bruto (PIB), que só cresceu 0,1% no ano passado, deve sofrer uma retração de 1,4% neste ano, segundo projeções do próprio governo federal.
Além disso, o dólar atingiu sua maior cotação desde 2003, com uma desvalorização acumulada do real de 25% no ano, a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma grave crise política e tem dificuldades para aprovar no Congresso medidas que fazem parte do ajuste fiscal.
Na semana passada, o governo federal decidiu reduzir a meta do superávit primário desde ano de 1,1% do PIB para 0,15%.
Em decisão unânime após dois dias de reuniões, o Comitê de Política Monetária (Copom) determinou a elevação da Selic após avaliar "o cenário macroeconômico, as perspectivas para inflação e o atual balanço de riscos".
"O comitê entende que a manutenção desse nível da taxa básica de juros, por um período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação em direção à meta no final de 2016", acrescentou o Copom em comunicado.
O governo federal admitiu recentemente que a inflação neste ano pode chegar a 9%, o dobro da meta de 4,5% e superior ao teto máximo de tolerância de 6,5%.
O mercado estava dividido sobre o aumento da taxa básica de juros. Uma parte dos analistas previa uma alta que a colocaria em 14% e outros apostavam em meio ponto percentual, como ocorreu.
Para a próxima reunião do Copom, programada para os dias 1º e 2 de setembro, o mercado financeiro prevê que o Copom irá aumentar a taxa Selic mais uma vez.
A sétima alta tem como objetivo encarecer o custo do dinheiro, restringir o crédito e diminuir o consumo para frear a alta dos preços. No entanto, a medida também dificultará os investimentos em um momento que o país caminha rumo a uma recessão econômica.
O Produto Interno Bruto (PIB), que só cresceu 0,1% no ano passado, deve sofrer uma retração de 1,4% neste ano, segundo projeções do próprio governo federal.
Além disso, o dólar atingiu sua maior cotação desde 2003, com uma desvalorização acumulada do real de 25% no ano, a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma grave crise política e tem dificuldades para aprovar no Congresso medidas que fazem parte do ajuste fiscal.
Na semana passada, o governo federal decidiu reduzir a meta do superávit primário desde ano de 1,1% do PIB para 0,15%.
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