Primeiro cruzeiro dos EUA rumo a Cuba em mais de 50 anos zarpa de Miami
Miami, 1 mai (EFE).- O cruzeiro Adonia zarpou neste domingo do porto de Miami, com mais de 700 passageiros a bordo, e inaugurou a primeira linha de navios deste tipo entre Estados Unidos e Cuba em mais 50 anos.
Após o tradicional batismo com jatos de água disparados por dois navios, a embarcação da companhia Fathom, filial da Carnival, saiu do porto de Miami às 16h05 locais (17h05 em Brasília), com destino a Havana, entre a vibração dos passageiros, 12 deles cubano-americanos, segundo a empresa.
Com o objetivo de oferecer uma "experiência cultural" a bordo do navio e em terra, o cruzeiro cobrirá uma travessia de sete noites e inclui paradas em Havana, Cienfuegos e Santiago de Cuba.
Em entrevista coletiva concedida neste domingo, o presidente e gerente geral da Carnival Corporation, Arnold Donald, explicou que com o início da operação de cruzeiros a empresa está "contribuindo para a história e gerando um impacto muito mais positivo para a sociedade".
"Trabalhamos muito desde que recebemos a aprovação dos governos cubano e americano. Ser a primeira empresa a poder realizar viagens de cruzeiros, incluindo aqueles que podem embarcar em Cuba, é um privilégio tremendo", manifestou.
Desde cedo neste domingo, os passageiros que partiriam nesta primeira viagem começavam a chegar ao porto de Miami conscientes do significado histórico da viagem, alguns inclusive com bandeiras cubanas e americanas.
Entre eles havia alguns cubano-americanos que alcançaram adquirir os bilhetes e obter o visto correspondente, como foi o caso de Isabel Buznego, que abandonou a ilha com apenas 5 anos de idade e desde então não voltou a pisar em Cuba.
"Será a viagem mais emocionante", reconheceu a passageira, enquanto esperava na fila do check in.
A empresa manteve uma política inicial de não aceitar viajantes de origem cubana na linha, atendendo a uma lei de Cuba que impedia os cidadãos de chegarem por mar, uma decisão que foi criticada pela comunidade cubana em Miami e que originou até um processo por discriminação. Posteriormente, a restrição foi retirada.
Carnival, a maior empresa de cruzeiros do mundo, anunciou que não faria distinções entre seus passageiros e se mostrou disposta a adiar o início da rota caso Cuba não autorizasse.
No dia 22 de abril, a companhia confirmou que iniciaria na data estipulada a rota de Miami a Cuba com todos os viajantes, sem importar a nacionalidade, depois que as autoridades cubana concedessem o visto para que seus cidadãos entrassem e saíssem da ilha por via marítima.
"As autoridades de Cuba consideraram necessário mudar a regulação para que os cubanos também pudessem viajar, e assim fizeram. Foi uma troca muito colaborativa e o resultado está sendo visto hoje", afirmou o executivo da Carnival.
Graças a esta nova legislação, Arnie Pérez, conselheiro geral da Carnival, e nascido em Cuba, será a primeira pessoa a descer do navio no porto de Havana e se tornará o primeiro passageiro de um cruzeiro a pisar em solo cubano em mais de 50 anos.
Após o tradicional batismo com jatos de água disparados por dois navios, a embarcação da companhia Fathom, filial da Carnival, saiu do porto de Miami às 16h05 locais (17h05 em Brasília), com destino a Havana, entre a vibração dos passageiros, 12 deles cubano-americanos, segundo a empresa.
Com o objetivo de oferecer uma "experiência cultural" a bordo do navio e em terra, o cruzeiro cobrirá uma travessia de sete noites e inclui paradas em Havana, Cienfuegos e Santiago de Cuba.
Em entrevista coletiva concedida neste domingo, o presidente e gerente geral da Carnival Corporation, Arnold Donald, explicou que com o início da operação de cruzeiros a empresa está "contribuindo para a história e gerando um impacto muito mais positivo para a sociedade".
"Trabalhamos muito desde que recebemos a aprovação dos governos cubano e americano. Ser a primeira empresa a poder realizar viagens de cruzeiros, incluindo aqueles que podem embarcar em Cuba, é um privilégio tremendo", manifestou.
Desde cedo neste domingo, os passageiros que partiriam nesta primeira viagem começavam a chegar ao porto de Miami conscientes do significado histórico da viagem, alguns inclusive com bandeiras cubanas e americanas.
Entre eles havia alguns cubano-americanos que alcançaram adquirir os bilhetes e obter o visto correspondente, como foi o caso de Isabel Buznego, que abandonou a ilha com apenas 5 anos de idade e desde então não voltou a pisar em Cuba.
"Será a viagem mais emocionante", reconheceu a passageira, enquanto esperava na fila do check in.
A empresa manteve uma política inicial de não aceitar viajantes de origem cubana na linha, atendendo a uma lei de Cuba que impedia os cidadãos de chegarem por mar, uma decisão que foi criticada pela comunidade cubana em Miami e que originou até um processo por discriminação. Posteriormente, a restrição foi retirada.
Carnival, a maior empresa de cruzeiros do mundo, anunciou que não faria distinções entre seus passageiros e se mostrou disposta a adiar o início da rota caso Cuba não autorizasse.
No dia 22 de abril, a companhia confirmou que iniciaria na data estipulada a rota de Miami a Cuba com todos os viajantes, sem importar a nacionalidade, depois que as autoridades cubana concedessem o visto para que seus cidadãos entrassem e saíssem da ilha por via marítima.
"As autoridades de Cuba consideraram necessário mudar a regulação para que os cubanos também pudessem viajar, e assim fizeram. Foi uma troca muito colaborativa e o resultado está sendo visto hoje", afirmou o executivo da Carnival.
Graças a esta nova legislação, Arnie Pérez, conselheiro geral da Carnival, e nascido em Cuba, será a primeira pessoa a descer do navio no porto de Havana e se tornará o primeiro passageiro de um cruzeiro a pisar em solo cubano em mais de 50 anos.
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