Paraguai e Bolívia estudam criação de ferrovia para transporte interoceânico
Assunção, 2 jan (EFE).- Os presidentes do Paraguai, Horacio Cartes, e da Bolívia, Evo Morales, assinaram nesta segunda-feira em Assunção um memorando de entendimento para realizar estudos que possibilitem a interconexão ferroviária entre os dois países, através da cidade boliviana de Roboré e da paraguaia de Carmelo Peralta.
A interconexão serviria para inserir o Paraguai na rota ferroviária rumo ao Oceano Pacífico através do Peru, e a Bolívia na rota do Atlântico pela hidrovia Paraguai-Paraná.
Morales declarou aos jornalistas, após reunir-se com Cartes, que este projeto, que também contaria com a participação de Brasil e Peru, "será o canal do Panamá do século XXI".
O presidente boliviano também destacou que seriam investidos "bilhões de dólares para esta integração", que daria ao Paraguai e à Bolívia, ambos sem litoral, a necessária saída ao mar para suas exportações.
Por sua vez, o ministro de Obras Públicas do Paraguai, Ramón Jiménez Gaona, afirmou, após a assinatura do memorando entre os dois presidentes, que para seu país essa linha ferroviária permitiria "encurtar o trânsito rumo à região Ásia-Pacífico".
"Estamos falando de um trecho de 500 quilômetros aproximadamente (...) nos permitirá chegar ao Oceano Pacífico e, possivelmente ao Porto de Ilo do Peru, já que este país também faz parte deste acordo que acabamos de assinar previamente com a Bolívia", ressaltou o ministro paraguaio um comunicado.
Segundo Gaona, para a Bolívia essa interconexão "significa a possibilidade de sair ao Atlântico com seus produtos de maneira competitiva, poder colocá-los sobre o rio Paraguai com a vantagem que contamos com a terceira maior frota de barcas e rebocadores do mundo".
"É uma situação na qual ganhamos todos e fortalecemos os laços comerciais e os interesses comuns com a Bolívia", acrescentou Jiménez Gaona.
O investimento e os prazos do projeto ainda serão determinados após a realização dos estudos, já que por um lado estaria a ferrovia do Paraguai à Bolívia, e por outro o trecho Bolívia-Peru, de 370 quilômetros, razão pela qual o investimento será "um esforço conjunto entre os três países", acrescentou.
Os dois chefes de Estado voltaram a reunir-se hoje em Assunção após a chegada no domingo de Morales à capital paraguaia, onde assistiu à largada simbólica do Rali Dacar 2017.
A interconexão serviria para inserir o Paraguai na rota ferroviária rumo ao Oceano Pacífico através do Peru, e a Bolívia na rota do Atlântico pela hidrovia Paraguai-Paraná.
Morales declarou aos jornalistas, após reunir-se com Cartes, que este projeto, que também contaria com a participação de Brasil e Peru, "será o canal do Panamá do século XXI".
O presidente boliviano também destacou que seriam investidos "bilhões de dólares para esta integração", que daria ao Paraguai e à Bolívia, ambos sem litoral, a necessária saída ao mar para suas exportações.
Por sua vez, o ministro de Obras Públicas do Paraguai, Ramón Jiménez Gaona, afirmou, após a assinatura do memorando entre os dois presidentes, que para seu país essa linha ferroviária permitiria "encurtar o trânsito rumo à região Ásia-Pacífico".
"Estamos falando de um trecho de 500 quilômetros aproximadamente (...) nos permitirá chegar ao Oceano Pacífico e, possivelmente ao Porto de Ilo do Peru, já que este país também faz parte deste acordo que acabamos de assinar previamente com a Bolívia", ressaltou o ministro paraguaio um comunicado.
Segundo Gaona, para a Bolívia essa interconexão "significa a possibilidade de sair ao Atlântico com seus produtos de maneira competitiva, poder colocá-los sobre o rio Paraguai com a vantagem que contamos com a terceira maior frota de barcas e rebocadores do mundo".
"É uma situação na qual ganhamos todos e fortalecemos os laços comerciais e os interesses comuns com a Bolívia", acrescentou Jiménez Gaona.
O investimento e os prazos do projeto ainda serão determinados após a realização dos estudos, já que por um lado estaria a ferrovia do Paraguai à Bolívia, e por outro o trecho Bolívia-Peru, de 370 quilômetros, razão pela qual o investimento será "um esforço conjunto entre os três países", acrescentou.
Os dois chefes de Estado voltaram a reunir-se hoje em Assunção após a chegada no domingo de Morales à capital paraguaia, onde assistiu à largada simbólica do Rali Dacar 2017.
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