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PF investigará se esquema de propinas também envolvia elétricas, diz jornal

Construção da usina de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia - Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times
Construção da usina de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia Imagem: Noah Friedman-Rudovsky/The New York Times

17/11/2014 07h45Atualizada em 17/11/2014 16h12

SÃO PAULO - Além do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, a Polícia Federal investiga se o esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef também atingiu negócios do setor elétrico, de acordo com o jornal "O Globo". 

Nas investigações referentes à operação Lava Jato, agentes encontraram na mesa de um dos acusados de ser o braço direito do doleiro, João Procópio de Almeida Prado, uma planilha chamada “Demonstrativo de Resultado - Obra Jirau”.

Era a contabilidade da Camargo Corrêa na obra da hidrelétrica construída no rio Madeira, em Rondônia, com financiamento de R$ 7,2 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

De acordo com o Ministério Público Federal, Prado era o elo do esquema de Yousseff com a Camargo Corrêa na obra.

A Camargo Corrêa participou de duas grandes obras da Petrobras investigadas na Lava Jato: a modernização da Repar, com sobrepreço apontado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) de R$ 633 milhões; e da Unidade de Coqueamento da Refinaria Abreu e Lima, com um sobrepreço já identificado de R$ 613,2 milhões.