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Ponto faz franqueado faturar 15% mais do que outras lojas da rede

Ricardo Feferbaum, franqueado da MyGloss - Divulgação
Ricardo Feferbaum, franqueado da MyGloss Imagem: Divulgação

Afonso Ferreira

Do UOL, em São Paulo

28/03/2013 06h00

A escolha do ponto comercial foi fundamental para o franqueado da rede de acessórios femininos MyGloss Ricardo Feferbaum, 35, ter um desempenho acima dos demais empreendedores da rede.

A loja dele fatura cerca de R$ 85 mil por mês, 15% a mais do que a média da rede (R$ 75 mil).

O ponto comercial foi instalado em um shopping de médio fluxo na capital paulista, o que rendeu ao franqueado um aluguel mais barato em relação aos shoppings mais movimentados.

Segundo a advogada especialista em franquias Thais Kurita, o custo de ocupação de um ponto não pode ultrapassar 15% do faturamento estimado do franqueado.

Antes de abrir a loja, Feferbaum conversou com lojistas e descobriu que mesmo com o público em menor número, as pessoas que frequentavam o shopping tinham alto poder aquisitivo e dificilmente iam embora sem comprar nada.

Quatro meses depois de inaugurar a unidade, o empreendedor já recuperou 15% do investimento. Até o final de 2013, Feferbaum pretende ter de volta todo o dinheiro que aplicou no negócio, enquanto o “pay back” (prazo de retorno do investimento) estipulado pela franqueadora é de dois anos.

“Temos muito potencial de crescimento. A loja é nova e ainda estamos acertando a equipe. Já percebo que alguns clientes voltam outras vezes e as compras não são só por impulso”, afirma.

Quanto custa cada franquia

MyGloss (rede de acessórios femininos)Investimento inicial a partir de R$ 275 mil, com faturamento médio mensal de R$ 75 mil.
Evolute (franquia de cursos profissionalizantes)Investimento inicial entre R$ 36 mil e
R$ 95 mil, com faturamento médio mensal de R$ 50 mil.
D'pil (rede especializada em fotodepilação)Investimento inicial a partir de R$ 105 mil, com faturamento médio mensal de R$ 24 mil.

Cartão de fidelidade

Já a franqueada da rede de fotodepilação D'pil em Criciúma (SC) Quênia Fontanella, 35, aposta em cartões de fidelidade para atrair o público.

Segundo a empreendedora, 80% dos novos clientes vêm de indicações daqueles que já frequentam a unidade.

O cartão de fidelidade é, na verdade, uma cartela que é carimbada cada vez que o cliente faz uma sessão de depilação (ou outro procedimento). Ao somar cinco carimbos, a sessão seguinte é gratuita.

Quando o cliente indica um amigo, ele também ganha um carimbo na cartela. “O resultado tem sido positivo. Mas, não adianta só chamar o cliente. É preciso ter um bom atendimento para fazê-lo ficar e confiar na empresa”, declara.

Empreendedor investe no marketing local

  • Divulgação

    Ricardo Leme, franqueado da rede Evolute

Franqueado de destaque na rede de cursos profissionalizantes Evolute, Ricardo Leme, 40, investiu no marketing local para atrair clientes. Um ano e quatro meses após inaugurar a unidade em Carapicuíba (SP), ele já fatura R$ 53 mil por mês.

Além do marketing geral que a matriz faz, como anúncios na mídia, o empreendedor investe em ações de divulgação nas escolas locais e em parceria com empresas, principalmente do comércio.

“Ofereço condições privilegiadas para funcionários de uma empresa fazerem um curso conosco. Não fico restrito apenas às ações da franqueadora, também faço complementos e testo algumas estratégias”, diz Leme.