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Crédito para microempreendedores ficará mais barato, diz Dilma

Do UOL, em São Paulo

06/05/2013 10h02Atualizada em 06/05/2013 14h05

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (6), que o crédito para microempreendedores individuais terá a taxa de juros reduzida. A taxa do Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado, o Crescer, passará de 8% para 5% ao ano no fim deste mês, segundo a presidente.

O anúncio foi feito, primeiro, em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Depois, foi reiterado durante discurso de Dilma na posse da diretoria da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Dilma explicou que o Crescer, programa de microcrédito operado por bancos públicos, oferece até R$ 15 mil a pequenos empreendedores, e emprestou R$ 4,6 bilhões até o fim do ano passado.

Os microempreendedores têm acesso a esse crédito por meio do Programa do Microempreendedor Individual (MEI), que, segundo Dilma, deve chegar a 3 milhões de adesões "nos próximos dias".

"Chegamos em torno de 980 mil pessoas por mês que passaram a integrar o sistema de MEI. Desconheço mesmo em qualquer país do mundo que em tão pouco tempo realizou uma mobilização dessa envergadura para, de um lado, formalizar, e, de outro, apoiar, dando crédito a esse conjunto de empreendedores", disse Dilma no evento em São Paulo.

Ampliar os efeitos do Simples

A presidente afirmou que o governo pretende ampliar os efeitos do Simples Nacional, que, segundo ela, "foi quase uma minirreforma tributária".

Pelos números do governo federal, o Simples Nacional possibilitou um aumento de 2 milhões de pequenas e micro empresas, em 2007, para 4,4 milhões registradas na Fazenda neste ano graças à desoneração de impostos.

"Elas agregaram 11 milhões de postos de trabalho com carteira, mas podemos desenvolver ainda mais nessa área."

Secretaria da Pequena e Média Empresa ainda não tem titular

A presidente também falou sobre a recém-criada secretaria da Pequena e Média Empresa, cujo titular ainda não foi anunciado.

Segundo ela, o objetivo da pasta, que terá status de ministério, a exemplo das de Aviação Civil e dos Portos, será o de dar suporte à política voltada especificamente ao setor.

(Com Reuters)