Itaú ganha R$ 7,1 bi no semestre, segundo maior lucro da história dos bancos
O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no primeiro semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro do banco é maior do que toda a economia de 33 países.
Maiores lucros de bancos no primeiro semestre
Banco | Lucro (em R$ bilhões) | Ano |
Itaú Unibanco | 7,2 | 2013 |
Itaú Unibanco | 7,1 | 2011 |
Itaú Unibanco | 6,73 | 2012 |
Itaú Unibanco | 6,399 | 2010 |
Banco do Brasil | 6,262 | 2011 |
Bradesco | 5,868 | 2013 |
Bradesco | 5,626 | 2012 |
Banco do Brasil | 5,51 | 2012 |
Bradesco | 5,487 | 2011 |
Banco do Brasil | 5,076 | 2010 |
- Fonte: Economatica
Com isso, o maior banco privado do país registra o segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros, só atrás do próprio recorde do Itaú Unibanco em 2011, segundo dados da consultoria Economatica.
Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no primeiro semestre.
No segundo trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do primeiro trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões).
Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.
O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
Apesar da melhora no resultado, o cenário mais desafiador da economia levou o banco a revisar para baixo sua previsão para o crescimento da carteira de crédito, seguindo os passos do rival Bradesco (BBDC4). A previsão de crescimento da carteira de crédito do Itaú para 2013, que estava situada entre 11% e 14%, passou para 8% a 11%.
O banco manteve suas outras estimativas, como crescimento de 15% a 18% nas receitas com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização, e despesas com provisões para perdas com empréstimos de R$ 19 bilhões a R$ 22 bilhões.
No balanço divulgado nesta segunda-feira, o banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no segundo trimestre, respectivamente.
O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2% no segundo trimestre deste ano, ante 7,4% um ano antes.
(Com Reuters)
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