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Lucro do Itaú sobe 22%, a R$ 5,9 bi; calotes voltam a subir após 11 quedas

Edilson Dantas/Folhapress
Imagem: Edilson Dantas/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

04/08/2015 09h37Atualizada em 04/08/2015 11h01

O Itaú Unibanco (ITUB4), maior banco privado brasileiro, anunciou nesta terça-feira (4) que teve lucro líquido de R$ 5,984 bilhões no segundo trimestre de 2015. Isso representa uma alta de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco tinha registrado lucro de R$ 4,899 bilhões.

Já nos três primeiros meses deste ano, o Itaú lucrou R$ 5,733 bilhões

O indicador de calotes (proporção de dívidas em atraso há mais de 90 dias, em relação às dívidas totais) subiu de 3% no primeiro trimestre para 3,3% no segundo, interrompendo uma sequência de 11 trimestres seguidos em queda.

A reserva do bancos para perdas com calotes recuou 1,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano e saltou 35,8% em relação ao 2º trimestre de 2014, somando R$ 4,387 bilhões.

Ao mesmo tempo, o faturamento com serviços e tarifas subiu 9% em relação ao segundo trimestre de 2014, chegando a R$ 6,9 bilhões. As operações com seguros tiveram resultado 16% maior na mesma comparação (R$ 1,45 bilhão).

As despesas administrativas do banco no período subiram 4,2%.

Outros bancos

Outros dois grandes bancos divulgaram seus resultados na semana passada. 

O Bradesco (BBDC4), segundo maior banco privado do país, teve lucro líquido de R$ 4,473 bilhões, alta de 18,4% em relação a igual período de 2014. O avanço no lucro se deve a margens maiores com operações de crédito e a uma alta robusta das receitas com tarifas, que compensaram o fraco avanço do crédito e uma leve alta nos calotes.

O banco anunciou a compra das operações do HSBC no Brasil e, com isso, encostou no Itaú Unibanco em total de negócios.

Já o Santander Brasil (SANB11) anunciou lucro de R$ 3,881 bilhões no segundo trimestre, um salto em comparação aos R$ 527,5 milhões do mesmo período de 2014. O resultado melhorou tanto porque o banco revisou os valores de uma reserva para pagar impostos relativos ao Cofins, o que engordou seus lucros em R$ 3,2 bilhões.

(Com agências de notícias)