Gol, Uber, Visa, banco Neon: empresas usam selfie para identificar clientes
A prática de tirar selfies deixou de ser exclusiva para as horas de lazer e passou a ser usada também por empresas como Gol, Visa e Uber para identificar clientes e funcionários.
Segundo as companhias, esse tipo de recurso que usa o reconhecimento facial traz mais segurança aos usuários. Veja como funciona:
Gol Linhas Aéreas
Os clientes da companhia aérea podem baixar o aplicativo da Gol e usar o chamado Selfie Check-in. Para isso, o passageiro precisa fazer um cadastro de sua biometria facial com uma selfie.
Nos próximos voos, quando quiser fazer o check-in, ele só precisará selecionar a opção da selfie no aplicativo e tirar a foto para gerar o cartão de embarque automaticamente.
É possível usar a ferramenta tanto para voos domésticos quanto internacionais. Segundo a empresa, cerca de 30 mil clientes já fizeram o cadastramento da biometria facial.
Visa e Banco Neon
Os clientes do Banco Neon com cartão Visa podem autenticar suas compras online por selfie. Ao abrir uma conta, além de fornecer os documentos pessoais, cadastrar uma senha e a digital, o cliente faz uma selfie para o reconhecimento facial.
Quando o cliente fizer uma compra online e o estabelecimento comercial achar necessário pedir a comprovação de identidade, o pedido de autenticação é feito. O cliente pode tirar uma selfie, usar a senha ou utilizar a digital para o reconhecimento. No caso da selfie, a foto deve ser tirada no mesmo momento e o cliente deve piscar para confirmação.
Também é possível tirar uma selfie para ter acesso ao próprio aplicativo do Banco Neon.
Uber
O aplicativo Uber utiliza selfie para verificar se o motorista que está dirigindo o carro é o mesmo cadastrado no aplicativo. O pedido para tirar a foto é feito aleatoriamente antes de o motorista aceitar uma viagem ou ficar online.
A foto será comparada ao arquivo do funcionário. Se as duas fotos não coincidirem, a conta é temporariamente bloqueada, enquanto a equipe da empresa verifica a situação.
Reconhecimento facial pode virar tendência
O consultor do Sebrae-SP Diego Smorigo diz que o fato de empresas já começarem a usar essa tecnologia pode forçar os concorrentes a também adotarem o reconhecimento facial.
Porém, ele afirma que, como o recurso ainda é uma novidade, o investimento das empresas vai depender da aceitação do público. "Pode haver resistência do uso desse tipo de tecnologia por pessoas mais velhas, mas para os jovens já há esse hábito.”
Por causa dessa possível resistência, o especialista afirma que as empresas devem oferecer esse serviço como opção, mas ainda ter formas tradicionais como a digitação de senha. “Talvez as empresas ofereçam algum incentivo para aumentar o uso dessa tecnologia, mas o ideal é ter a opção de aderir ou não.”
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