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Marisa foca experiência do colaborador para ampliar contato com cliente

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Imagem: Divulgação

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

07/04/2022 04h01

Com mais de 340 lojas espalhadas pelo Brasil, a Marisa é uma das maiores redes e moda feminina e lingerie do país.

Há cerca de 5 anos, a empresa resolveu ampliar seu investimento em práticas de recursos humanos para criar projetos de inclusão social, sustentabilidade e diversidade que se conectem com sua cultura.

"Temos trabalhado muito na experiência do nosso colaborador, por meio de pesquisas frequentes, para entender o que está no caminho certo e o que precisa ser corrigido no dia a dia da empresa", diz Erika Petri, diretora de Gestão de Pessoas e Sustentabilidade da Marisa.

Erika conta que a empresa possui um evento semanal, transmitido ao vivo, para discutir como pode incrementar esse relacionamento e aprimorar o contato dos vendedores com os clientes.

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Erika Petri, diretora de Gestão de Pessoas e Sustentabilidade da Marisa
Imagem: Renatto Nomura/Divulgação

"A experiência do colaborador tem que estar atrelada à comunicação. Eles são os assessores das nossas clientes. Precisamos ter mais elos do que silos", declara a executiva.

A partir disso, foi lançada a UniMarisa, uma universidade corporativa, dividida em 7 áreas: escolas: Cultura, Mulher, Negócio, Lojas, Moda, Digital e Liderança.

O principal objetivo da iniciativa é desenvolver competências alinhadas ao negócio por meio de trilhas de desenvolvimento dos colaboradores e a partir de suas áreas de atuação.

Programa de trainee para mulheres

No ano passado, a marca também lançou um programa de trainee exclusivo para mulheres. Segundo a companhia, a ideia era "promover a equidade de gênero e dar continuidade à missão de colocar a mulher no centro de tudo". A empresa recebeu quase 12 mil inscrições, 3 mil a mais do que o programa anterior.

"Não era um programa de trainee comum: elas precisariam estar conectadas com a causa da empresa", declara Erika. Segundo a executiva, a decisão de receber apenas inscrições de mulheres foi recebido com certa apreensão -mas os números provaram que a empresa estava correta.

"Temos que entender nosso papel na sociedade, para qualquer mulher. Esse programa é muito importante para também haver uma troca com a sociedade e com as outras empresas", afirma Erika.