Cade aprova joint venture de Cemig e GNF no setor de gás natural
SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a transferência de participações da Cemig e da Gás Natural Internacional SDG (GNF) em empresas de distribuição de gás natural canalizado para uma holding, formando uma joint venture no setor de gás natural.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, seguindo acordo divulgado pelas companhias em junho para a criação da empresa Gás Natural do Brasil (GNB).
A holding será controlada pela espanhola GNF, com participação de 68,5 por cento, sendo que a Cemig deterá os 31,5 por cento restantes.
Pelo negócio, será transferida à holding participação de 59,6 por cento da Cemig na Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig). A GNF contribuirá com participação de 59,6 por cento na CEG Rio, de 54,16 por cento na Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e de 100 por cento na Gás Natural São Paulo Sul (SPS).
Em documento apresentado ao Cade, as empresas informaram que a operação ocorre no contexto da construção do gasoduto Queluzito-Uberaba, que possui "diversos riscos e responsabilidades como o montante do investimento e o prazo exíguo".
"Nesse contexto, a Cemig optou por associar-se a um grupo econômico que tenha vasta experiência na distribuição de gás canalizado, com sólida situação financeira, que possibilite um plano de investimentos robusto e que se comprometa a viabilizar a construção do referido gasoduto", informou trecho do documento.
(Por Priscila Jordão; Edição de Marcela Ayres)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.