Expansão de serviços na China tem mínima de 8 meses em setembro, mostra PMI oficial
PEQUIM (Reuters) - O setor de serviços da China cresceu no ritmo mais lento em oito meses em setembro após as novas encomendas terem encolhido pela primeira vez desde a crise financeira global de 2008, mostrou nesta sexta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), expondo mais fraqueza na segunda maior economia do mundo.
O PMI oficial de serviços caiu para 54,0 em setembro contra 54,4 em agosto, informou a Agência Nacional de Estatísticas, mas ainda bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Em um sinal de que o esfriamento do mercado imobiliário continuou representando um peso sobre a economia, o PMI mostrou que o setor encolheu em setembro, junto com outras indústrias como as de logística e aviação.
A atividade fraca no setor imobiliário pesou sobre as novas encomendas em geral, cujo índice caiu para 49,5, nível que não era visto desde dezembro de 2008 e contra 50 em agosto.
"A temporada de pico do 'setembro dourado' no setor imobiliário não se materializou. O mercado acompanhou uma tendência fraca e a atividade ficou no lado fraco", disse Wu Wei, autoridade da Federação de Logística e Compras da China, que ajuda a publicar o PMI.
Os dados desta sexta-feira levam questões sobre se a ação da China nesta semana de cortar as taxas hipotecárias e os valores da entrada para alguns compradores de moradias será suficiente para reanimar o mercado imobiliário e o ímpeto econômico.
O emprego no setor de serviços encolheu pelo terceiro mês seguido, com o subíndice relativo recuando para 49,5 contra 49,6 em agosto.
(Por Koh Gui Qing)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.