Agricultura vai preservar áreas mais importantes em corte adicional de gastos
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta segunda-feira (27) que os setores mais importantes para a pasta serão preservados em corte adicional de gastos do governo de R$ 8,6 bilhões, anunciado pela equipe econômica na semana passada.
"Nós não somos um ser extraterrestre que está fora da situação do país como um todo, se o país todo tem ajustes, o Ministério da Agricultura não será diferente", afirmou a ministra.
Segundo Kátia, ainda é preciso saber de que maneira a Agricultura será afetada pelo contingenciamento, que deve atingir todos os ministérios.
"Tenho certeza de que o que for mais importante para a agropecuária, para o setor agropecuário e não para o Mapa [ministério], especificamente, eu tenho certeza que será preservado", completou.
Durante entrevista à imprensa, a secretária-executiva Mila Jaber afirmou que o ministério recebeu do Tesouro R$ 923 milhões a partir de janeiro, sendo que R$ 680 milhões foram aplicados em restos a pagar de 2013 e 2014, incluindo R$ 390 milhões específicos para seguro rural.
"Estamos dando prioridade aos restos a pagar, colocar as contas em dia, para que depois a gente venha a gerar novos investimentos. Esse está sendo o equilíbrio que a gestão tem buscado para que a gente possa virar o exercício não deixando um 'gap' [buraco] tão grande da forma que encontramos", disse Mila.
No primeiro semestre, o ministério cortou quase pela metade as despesas de administração direta sobre igual período do ano passado, a R$ 77,4 milhões.
Questionada sobre como reduziu tanto as despesas, a ministra Kátia classificou o recuo como uma "economia de arroz com feijão", construída sobretudo sobre a redução de despesas operacionais, como diárias e passagens.
(Por Marcela Ayres)
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