Economia do Japão fica estagnada de abril a junho e lança dúvidas sobre políticas de Abe
TÓQUIO, 15 Ago (Reuters) - O crescimento econômico do Japão foi interrompido no período de abril a junho conforme exportações fracas e demanda interna instável levaram empresas a cortar gastos, colocando mais pressão sobre o premiê Shinzo Abe para apresentar políticas que produzam mais crescimento sustentável.
A leitura fraca do Produto Interno Bruto (PIB) destaca os desafios que as autoridades enfrentam para acabar com duas décadas de deflação, à medida que um impulso inicial dos programas de estímulo de Abe parece estar perdendo fôlego rapidamente.
A terceira maior economia do mundo cresceu a uma taxa anualizada de 0,2% no segundo trimestre, abaixo da expansão de 0,7% esperada pelo mercado e uma forte desaceleração frente ao avanço de 2% no período de janeiro a março, mostraram dados do Gabinete do Governo nesta segunda-feira.
Gasto fraco
"De uma maneira geral, parece que a economia está estagnando. O gasto do consumidor está fraco e a razão é o baixo aumento dos salários. Há incerteza sobre as economias de outros países e isso está segurando gastos de capital", disse o economista sênior da Mizuho Securities Norio Miyagawa.
Na comparação trimestral, o PIB ficou estagnado no período de abril a junho, ante expectativa de crescimento de 0,2%.
O consumo privado, que responde por cerca de 60% do PIB, cresceu 0,2%, desacelerando após a alta de 0,7% no trimestre anterior.
Os gastos de capital caíram 0,4% após a retração de 0,7% no primeiro trimestre, indicando que a incerteza sobre a perspectiva econômica global e os mercados domésticos fracos estão fazendo as empresas a evitarem aumento de gastos.
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