Após acordo com BNDES, Marfrig prevê fluxo de caixa positivo em 2014
A Marfrig informou hoje que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concordou em melhorar as condições de pagamento das debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações emitidas pela empresa em 2010. Com isso, a empresa ganhou fôlego para acelerar sua reestruturação, a ponto de revisar para cima sua projeção para o fluxo de caixa livre neste ano.
Em fato relevante, a Marfrig prevê que seu fluxo de caixa livre será de neutro a R$ 100 milhões positivos neste ano. Antes do acordo com o BNDES, a empresa projetava que o fluxo de caixa livre no período seria de R$ 150 milhões negativos a neutro. Caso consiga mesmo gerar caixa positivo em 2014, a empresa finalmente iniciará a trajetória de desalavancagem tão esperada pelo mercado.
No fim do terceiro trimestre do ano passado, a Marfrig tinha um índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda do terceiro trimestre anualizado) de 4,4 vezes. A dívida líquida da empresa totalizava R$ 6,658 bilhões no fim de setembro.
Pelos termos do acordo firmado, o BNDES trocará as debêntures obrigatoriamente conversíveis, que venceriam originalmente em julho de 2015, por debêntures também obrigatoriamente conversíveis com vencimento agora estipulado para 1º de janeiro de 2017.
Com o alongamento do vencimento da dívida, o fundador da empresa, o empresário Marcos Molina, ganha tempo para que as ações da Marfrig se valorizem, evitando uma diluição do controle da empresa em favor do BNDES. Pela cotação atual dos papéis, perto de R$ 4, é o que aconteceria.
Além da alongar o prazo do título, a Marfrig não pagará os juros previstos para julho deste ano. Com a troca dos papéis, que ainda deve ser aprovada em assembleia de debenturistas, a empresa fará o pagamento anual de juros em 1º de janeiro de 2015. É esse alívio que fez a companhia revisar sua estimativa para o fluxo caixa livre.
De acordo com a Marfrig, o BNDES aceitou a mudança nas condições de pagamento devido à melhor estrutura de capital que a empresa conseguiu após a venda da Seara Brasil e da Zenda para a JBS, por meio da transferência de R$ 5,85 bilhões em dívidas.
"A alienação da Seara resultou em redução significativa da dívida do grupo, permitindo desenhar um estratégia de curto e médio prazo com menor risco de execução e com patamares de crescimento muito positivos no longo prazo", afirma o fato relevante da Marfrig.
Em fato relevante, a Marfrig prevê que seu fluxo de caixa livre será de neutro a R$ 100 milhões positivos neste ano. Antes do acordo com o BNDES, a empresa projetava que o fluxo de caixa livre no período seria de R$ 150 milhões negativos a neutro. Caso consiga mesmo gerar caixa positivo em 2014, a empresa finalmente iniciará a trajetória de desalavancagem tão esperada pelo mercado.
No fim do terceiro trimestre do ano passado, a Marfrig tinha um índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda do terceiro trimestre anualizado) de 4,4 vezes. A dívida líquida da empresa totalizava R$ 6,658 bilhões no fim de setembro.
Pelos termos do acordo firmado, o BNDES trocará as debêntures obrigatoriamente conversíveis, que venceriam originalmente em julho de 2015, por debêntures também obrigatoriamente conversíveis com vencimento agora estipulado para 1º de janeiro de 2017.
Com o alongamento do vencimento da dívida, o fundador da empresa, o empresário Marcos Molina, ganha tempo para que as ações da Marfrig se valorizem, evitando uma diluição do controle da empresa em favor do BNDES. Pela cotação atual dos papéis, perto de R$ 4, é o que aconteceria.
Além da alongar o prazo do título, a Marfrig não pagará os juros previstos para julho deste ano. Com a troca dos papéis, que ainda deve ser aprovada em assembleia de debenturistas, a empresa fará o pagamento anual de juros em 1º de janeiro de 2015. É esse alívio que fez a companhia revisar sua estimativa para o fluxo caixa livre.
De acordo com a Marfrig, o BNDES aceitou a mudança nas condições de pagamento devido à melhor estrutura de capital que a empresa conseguiu após a venda da Seara Brasil e da Zenda para a JBS, por meio da transferência de R$ 5,85 bilhões em dívidas.
"A alienação da Seara resultou em redução significativa da dívida do grupo, permitindo desenhar um estratégia de curto e médio prazo com menor risco de execução e com patamares de crescimento muito positivos no longo prazo", afirma o fato relevante da Marfrig.
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