Electrolux sai de lucro para prejuízo de US$ 151 milhões no trimestre
A multinacional sueca de eletrodomésticos Electrolux apresentou hoje prejuízo líquido de 987 milhões de coroas suecas, cerca de US$ 151 milhões, no quarto trimestre de 2013. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia registrado lucro de 241 milhões de coroas.
O resultado piorou principalmente por conta de baixa contábil de 906 milhões de coroas (US$ 139,2 milhões) no sistema de tecnologia da informação (TI) do grupo. Além disso, a companhia sofreu com 1,49 bilhão de coroas (US$ 228,4 milhões) em despesas não recorrentes com reestruturação de seus negócios.
De outubro a dezembro, a receita líquida da sueca ficou em 28,89 bilhões de coroas, queda de 1,1% em comparação anual ? o que também pesou sobre o resultado final. O faturamento foi menor principalmente por conta do câmbio na América Latina, da baixa demanda por consumidores brasileiros e de um incêndio no centro de distribuição da empresa em Curitiba (PR), em setembro.
A América Latina teve o pior desempenho dentro da operação da Electrolux. A região viu sua receita cair 12% no trimestre, para 5,64 bilhões de coroas. Segundo a administração, o crescimento menor da economia no Brasil afetou a procura por seus produtos, mas o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para a linha branca impediu que a perda fosse ainda maior.
A desvalorização do real ante as principais moedas estrangeiras também piorou o balanço local da sueca. Não fosse esse efeito cambial, o faturamento teria expansão de 0,4%. "O incêndio em setembro do centro da Electrolux para geladeira e freezers em Curitiba, no Brasil, também impactou negativamente os volumes", disse a companhia.
Ao mesmo tempo, os custos de venda da empresa avançaram 0,9%, para 23,19 bilhões de coroas, e as despesas operacionais recuaram 2,8%, para 4,5 bilhões de coroas. O problema é que a fabricante de eletrodomésticos teve de gastar 512 milhões de coroas com a reestruturação de fábricas e outros 975 milhões de coroas com simplificações de processos e cortes de pessoal, principalmente na Europa, no Oriente Médio e na África.
Ainda há 2 bilhões de coroas em despesas a serem registradas nos balanços ao longo de 2014, afirmou a Electrolux. Contudo, a expectativa é que já se iniciem as economias de custos em 1,8 bilhão de coroas anualmente com as medidas. "Nossa estratégia tem valido a pena nos últimos dois anos com uma trajetória de crescimento que não era vista pelo grupo em muito tempo", comentou, em nota, o presidente da Electrolux, Keith McLoughlin.
No acumulado de 2013, a Electrolux registrou lucro de 671 milhões de coroas (US$ 103,1 milhões), forte baixa de 71,6% ante 2012, e a receita líquida caiu 0,8%, para 109,15 bilhões de coroas (US$ 16,76 bilhões).
O resultado piorou principalmente por conta de baixa contábil de 906 milhões de coroas (US$ 139,2 milhões) no sistema de tecnologia da informação (TI) do grupo. Além disso, a companhia sofreu com 1,49 bilhão de coroas (US$ 228,4 milhões) em despesas não recorrentes com reestruturação de seus negócios.
De outubro a dezembro, a receita líquida da sueca ficou em 28,89 bilhões de coroas, queda de 1,1% em comparação anual ? o que também pesou sobre o resultado final. O faturamento foi menor principalmente por conta do câmbio na América Latina, da baixa demanda por consumidores brasileiros e de um incêndio no centro de distribuição da empresa em Curitiba (PR), em setembro.
A América Latina teve o pior desempenho dentro da operação da Electrolux. A região viu sua receita cair 12% no trimestre, para 5,64 bilhões de coroas. Segundo a administração, o crescimento menor da economia no Brasil afetou a procura por seus produtos, mas o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para a linha branca impediu que a perda fosse ainda maior.
A desvalorização do real ante as principais moedas estrangeiras também piorou o balanço local da sueca. Não fosse esse efeito cambial, o faturamento teria expansão de 0,4%. "O incêndio em setembro do centro da Electrolux para geladeira e freezers em Curitiba, no Brasil, também impactou negativamente os volumes", disse a companhia.
Ao mesmo tempo, os custos de venda da empresa avançaram 0,9%, para 23,19 bilhões de coroas, e as despesas operacionais recuaram 2,8%, para 4,5 bilhões de coroas. O problema é que a fabricante de eletrodomésticos teve de gastar 512 milhões de coroas com a reestruturação de fábricas e outros 975 milhões de coroas com simplificações de processos e cortes de pessoal, principalmente na Europa, no Oriente Médio e na África.
Ainda há 2 bilhões de coroas em despesas a serem registradas nos balanços ao longo de 2014, afirmou a Electrolux. Contudo, a expectativa é que já se iniciem as economias de custos em 1,8 bilhão de coroas anualmente com as medidas. "Nossa estratégia tem valido a pena nos últimos dois anos com uma trajetória de crescimento que não era vista pelo grupo em muito tempo", comentou, em nota, o presidente da Electrolux, Keith McLoughlin.
No acumulado de 2013, a Electrolux registrou lucro de 671 milhões de coroas (US$ 103,1 milhões), forte baixa de 71,6% ante 2012, e a receita líquida caiu 0,8%, para 109,15 bilhões de coroas (US$ 16,76 bilhões).
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