Fluxo de capital no país está forte, diz presidente do BC
O Brasil recebeu fluxo líquido de capital acima de US$ 1 bilhão em fevereiro e "está vindo forte", afirmou neste domingo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, procurando sinalizar que o país é menos afetado por efeitos do "tapering".
Conforme Tombini, o fluxo líquido para o país nos dois primeiros meses do ano deve ficar perto dos US$ 3 bilhões, depois de alguns meses de saída líquida com os saques feitos por investidores. Em janeiro o resultado líquido foi de US$ 1,6 bilhão. No mês o Investimento Estrangeiro Direto (IED) foi acima de US$ 5 bilhões.
"O Brasil continua recebendo (capital), mas vai receber menos como todos os países emergentes vão receber menos. Essa questão ficou muito clara", disse o presidente do BC após reunião ministerial do G-20, espécie de diretório econômico do planeta.
No G-20, um argumento do Brasil sobre desvalorização do real foi que o dólar está em processo de valorização porque a economia americana está se recuperando, e não é sinônimo de vulnerabilidade. Também a moeda russa desvalorizou, apesar de o país ter superávit de contas correntes de 3% do PIB.
Um dos argumentos do Brasil, segundo fontes, foi de que recebeu US$ 100 bilhões de fluxos de capitais durante a crise e só saíram US$ 8 bilhões mais recentemente desde o anúncio de começo do "tapering"americano.
Em um mês, em 2011, o país chegou a receber US$ 20 bilhões de capital externo.
"O Brasil está preparado, tem seus colchões (de proteção). O que vai fazer depende do futuro", afirmou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey, que substituiu o ministro Guido Mantega no G-20.
Conforme Tombini, o fluxo líquido para o país nos dois primeiros meses do ano deve ficar perto dos US$ 3 bilhões, depois de alguns meses de saída líquida com os saques feitos por investidores. Em janeiro o resultado líquido foi de US$ 1,6 bilhão. No mês o Investimento Estrangeiro Direto (IED) foi acima de US$ 5 bilhões.
"O Brasil continua recebendo (capital), mas vai receber menos como todos os países emergentes vão receber menos. Essa questão ficou muito clara", disse o presidente do BC após reunião ministerial do G-20, espécie de diretório econômico do planeta.
No G-20, um argumento do Brasil sobre desvalorização do real foi que o dólar está em processo de valorização porque a economia americana está se recuperando, e não é sinônimo de vulnerabilidade. Também a moeda russa desvalorizou, apesar de o país ter superávit de contas correntes de 3% do PIB.
Um dos argumentos do Brasil, segundo fontes, foi de que recebeu US$ 100 bilhões de fluxos de capitais durante a crise e só saíram US$ 8 bilhões mais recentemente desde o anúncio de começo do "tapering"americano.
Em um mês, em 2011, o país chegou a receber US$ 20 bilhões de capital externo.
"O Brasil está preparado, tem seus colchões (de proteção). O que vai fazer depende do futuro", afirmou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey, que substituiu o ministro Guido Mantega no G-20.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.