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Desemprego cai a 10,6% na Grande SP em setembro, aponta Seade/Dieese

29/10/2014 15h36

A taxa de desemprego teve queda significativa na região metropolitana de São Paulo, ao passar de 11,3% em agosto para 10,6% em setembro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego - PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingia 10,0% na região.

Em setembro, o contingente de desempregados foi estimado em 1,169 milhão de pessoas, 76 mil a menos do que no mês anterior. Essa queda ocorreu pela geração de 83 mil postos de trabalho, que absorveu as sete mil pessoas que se incorporaram à População Economicamente Ativa (PEA).

Entre agosto e setembro de 2014, a taxa de desemprego total caiu tanto no município de São Paulo (de 10,7% para 10,2%), quanto nos demais municípios da região (de 12,0% para 11,1%) e, com menor intensidade, na região do ABC (de 11,3% para 11,0%).

A queda do desemprego em setembro na Grande São Paulo foi provocada pela geração de vagas na indústria de transformação (1,5%, ou de 24 mil postos de trabalho) e principalmente nos serviços (1,4%, ou 77 mil). Houve demissões na construção (-1,7%, queda 13 mil postos de trabalho) e no comércio e reparação de veículos e motos (-0,9%, ou -15 mil).

A pesquisa também mostrou que o número de assalariados no setor privado e o de trabalhadores sem carteira aumentou, cada, 0,8% em setembro ante agosto.

Renda

Quanto à renda, houve queda em agosto ante julho. O rendimento médio real dos ocupados caiu 0,2% e do dos assalariados recuou 0,9% no período, passando a R$ 1.867 e R$ 1.887, respectivamente. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento real de 0,3% em ambos os casos.

A massa de rendimento de ocupados quase não variou (-0,1%) ante julho e ante agosto do ano passado enquanto a dos assalariados subiu 0,2%. De acordo com a pesquisa, esse resultado deveu-se à relativa estabilidade do rendimento médio e do nível de ocupação, no primeiro caso, e ao crescimento do nível de emprego e da redução do salário médio, que praticamente se compensaram, no segundo.

Na pesquisa do Dieese/Seade os dados de renda são sempre relativos ao mês anterior ao da pesquisa.